Crítico ferrenho do presidente Michel Temer – apesar de pertence ao mesmo partido -, o senador Renan Calheiros (MDB/AL) foi um dos únicos senadores a pedir a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, por conta da crise que gerou a greve dos caminhoneiros, causando bloqueio de rodovias em todos os estados do País, desabastecimento de combustíveis, alimentos e remédios.
Parece que o apelo feito por Renan foi ouvido pelo próprio Pedro Parente, que pediu demissão na manhã desta sexta (1º) em caráter "irrevogável e irretratável" da presidência da Petrobras. Em vídeo divulgado na noite de sábado, 26, Renan fez duras críticas ao governo Temer e culpou a política de preços implantada na Petrobras por Pedro Parente, como responsável pelo caos que se instalou no País nos últimos dias com a greve dos caminhoneiros.
“Se o Temer não trocar essa política de preços da Petrobras por uma política mais justa, fazendo com que os preços do gás de cozinha, da gasolina, do etanol e do óleo diesel caibam no bolso das pessoas, não se sustentará”, disse o senador. Pedro Parente ficou exatamente dois anos no comando da Petrobras, já que tomou posse no dia 1º de junho de 2016.
Apesar disso, ele defendeu sua gestão e que a política de preços que implantou no comando da Petrobras não foi a principal causa da greve dos caminhoneiros. “Os reesultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços", se defendeu Parente em carta divulgada sobre sua demissão. Lembrando que Parente tem origem no tucanato e sempre defendeu a política neoliberal do partido.
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