Aliviado com o resultado obtido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde escapou da cassação [os ministros absolveram a chapa Dilma-Temer por quatro votos contra três], o presidente Michel Temer (PMDB) deve preparar munição farta para enfrentar possíveis novos ataques da Polícia Federal e principalmente da Procuradoria Geral da República (PGR) – leia-se Rodrigo Janot -, além do relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin.
Pelo menos essa é a avaliação que parte da imprensa do Sul faz sobre os próximos passos de Temer, que mesmo enfraquecido diante de tantas denúncias, ganhou fôlego com o resultado no TSE. Temer, segundo se avalia, decidiu ir para o enfrentamento contra o avanço da Lava Jato. Uma das estratégias será mudar o comando da Polícia Federal. O primeiro passo foi dado com a troca do ministro da Justiça. Saiu o deputado Osmar Serraglio e entrou Torquato Jardim
Mas a principal munição será contra o Ministério Público Federal e o PRG, Rodrigo Janot, diz o blog de Gerson Camarotti, no G1. Diante disso, Temer já cogita quebrar a tradição, e se for preciso, indicar um nome de fora da lista tríplice em setembro para a vaga de Janot na Procuradoria-Geral da República. Temer que aproveitar o sentimento de medo que toma conta da classe política para partir com tudo contra a Operação Lava Jato.
Ainda segundo o blogueiro, em outra frente, aliados de Temer preparam a CPI da JBS para servir como apoio na artilharia contra a empresa que o delatou ao senador Aécio Neves. A CPI deve virar palco não apenas para atingir a empresa, que de fato tem muita fragilidade, mas também de munição contra métodos da Lava Jato para obtenção de provas. Temer sabe que ganhou um pequeno fôlego com a conclusão do julgamento do TSE nesta sexta-feira.
Mas que terá pouco tempo para uma reação. Diante disso, aliados avaliam que o governo não terá mais capital político para retomar o calendário original das reformas.
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