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Valderi Melo Valderi Melo
É jornalista profissional formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) desde 1994. Há mais de 20 anos escreve sobre a política alagoana.
02/08/2017 às 23:38

Bancada federal vota dividida: quatro a favor de Temer e quatro contra. Pedro Vilela se ausentou

Plenário da Câmara durante votação da denúncia contra Temer (Foto: Gilmar Felix/Câmara dos Deputados) Plenário da Câmara durante votação da denúncia contra Temer (Foto: Gilmar Felix/Câmara dos Deputados)

A bancada federal alagoana se dividiu na votação do relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendava a rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da República por crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer. O parecer do tucano foi aprovado por 263 votos. A oposição que queria a investigação contra Temer alcançou somente 222 votos em plenário.

Dos nove deputados federais de Alagoas, quatro votaram pelo arquivamento da denúncia de corrupção passiva feita pela PGR, quatro pelo prosseguimento das investigações contra o presidente e um se ausentou. Votaram a favor de Temer, os deputados Marx Beltrão (PMDB); Maurício Quintela (PR) – estes dois deixaram respectivamente os ministérios do Turismo e dos Transportes para participar da votação -; Cícero Almeida (PMDB) e Arthur Lira (PP).

Pela continuidade da investigação votaram Ronaldo Lessa (PDT); Paulão (PT); Givaldo Carimbão (PHS) e João Henrique Caldas (PSB). O deputado Pedro Vilela (PDB) esteve ausente da sessão. Com isso, a acusação contra Temer ficará parada no STF e só será retomada após o fim do mandato em 31 de dezembro de 2018, quando já não será mais necessária autorização de um órgão externo para que o Judiciário acolha a denúncia e abra o processo.

O interessante é que o relator do pedido de arquivamento da denúncia contra Temer, deputado federal Paulo Abi-Ackel é filho de Ibrahim Abi Ackel, ex-ministro da Justiça do governo João Figueiredo e que teve seu nome envolvido no famoso “Escândalo das Joias”. O caso envolvia o contrabando de pedras preciosas no valor de 10 milhões de dólares em 1983, quando o norte-americano Mark Lewis foi preso na alfândega dos Estados Unidos.

Pelas redes sociais, muitos alagoanos criticaram a posição dos deputados federais que votaram pró-Temer. Outros elogiaram os que foram favoráveis ao prosseguimento das investigações contra o atual mandatário da República.

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