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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
14/08/2017 às 18:02

Alagoas está na contramão do Brasil. Sim! Estamos escapando

Presidente do BNDES diz que “economia brasileira está anêmica”

Estudantes de escolas federais protestam contra fim do passe livre no Rio

No Rio, servidores recebem hoje salários atrasados de maio a junho

As três manchetes são desta segunda-feira, 14, postadas na Agência Brasil. O Rio de Janeiro é o reflexo extremo do caos político, moral e administrativo do serviço público brasileiro.

Assim como está acontecendo com os cariocas – principalmente os servidores públicos - outros estados passam por dificuldades, também administrativas, econômicas e morais.

O fato é que ALAGOAS ESTÁ ESCAPANDO. Só não é conveniente brindar e festejar porque seria banal, enquanto outros passam por dificuldades semelhantes pela qual passamos durante longos anos.

Alagoas é um Estado GRANDIOSO. Continuamos pequeno economicamente, mas com sinais luminosos de dias melhores. 

Como todo drama que se preze a luz vermelha pode piscar a qualquer momento e o futuro dependerá da maioria de nós.

Defendo a luta pelos direitos, mas é preciso que a luta coletiva das classes seja vista de um ângulo capaz de observar o todo.

Aprendi a lição num negócio - que me rendeu a esperança de um futuro mais tranquilo - que é melhor ser dono de 50% de algo, que tomar conta de 100% de nada.

O Estado de Alagoas é um ponto fora da curva da crise econômica. Também é do nosso Estado o melhor índice de transparência nas contas públicas. Pelos dados oficiais somos nota 10. Algo inimaginável para muitos. O que não significa que estamos a salvo e vivendo num mar de rosas.

O que Alagoas não se livrou ainda é da forma sorrateira de fazer política de interesses. Mas este acerto de contas é o próximo passo para dias ainda melhores.

Sim! Estamos escapando... e vamos que vamos até 2018, quando um novo ciclo se formará, com velhas e novas raposas. Faz parte do jogo-jogado da política. 

O texto chama para uma reflexão sobre a operação padrão e greve geral (que estão sendo articuladas) por conta de recomposição salarial na capital e algumas categorias do Estado. Chutar o balde a esta altura é pior que tomar conta de 100% de nada, é colocar em risco o controle e a estabilidade, que nos colocam na contramão do Brasil. 


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