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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
19/08/2017 às 12:53

Marx 'lidera campanha insinuada ao Senado' e ganha final de semana de mídia gratuita

Marx anda sorrindo a toa com estratégia equivocada para tirá-lo da disputa ao Senado Marx anda sorrindo a toa com estratégia equivocada para tirá-lo da disputa ao Senado

Há mais de 6 meses em campanha para o Senado o ministro Marx Beltrão vai vencendo a força contrária à sua ousada candidatura.

A estratégia de colocá-lo abaixo até do enlatado João Caldas parece ter naufragado. 

Os ministros Marx e Maurício teriam, em tese, independente do sistema eleitoral vigente em 2018, ampla vantagem para a reeleição à Câmara Federal. Mas Marx já decidiu e anunciou na TV, rádio, jornai, internet e nos bate-papo da vida que seu caminho é o Senado. Ponto final para este assunto.

Mas o interessante é que a mídia não tem dado o mesmo “prestígio” aos concorrentes (vai com aspa porque a lembrança de Marx não tem sido para encorajá-lo à disputa, mas colocar dúvida no eleitorado). Ora, se o ministro já anunciou que vai disputar o Senado é ponto final.

Assim como Marx, apenas Renan Calheiros tem candidatura 100% definida. Esta é a realidade do momento.

O senador Benedito de Lira continua incansável. O bom velhinho é raposa velha e um trator, mas admite abrir mão da disputa ao Senado por uma série de combinações que o meio político (REAL) sabe. Pelo que vi, apenas o companheiro Davi Soares comentou no www.diariodopoder.com.br que Benedito estuda - com afinco - a possibilidade de encerrar sua vitoriosa carreira política na Assembleia Legislativa. A hipótese é real por conta das combinações possíveis para o pleito. Benedito, pela mesma combinação dos aliados, pode fazer a revanche com Renan Filho para o Governo. Também tem sido estudado.

O outro nome bem avaliado nas pesquisas – piratas, indutivas, intencionais e reais - é o ex-governador Teotonio Vilela Filho. Sem dizer um A os números divulgados pelos institutos contratados mostram que o tucano aparece na linha de frente na disputa. É normal, afinal, foi três vezes senador e duas governador. Mas não há indicativo de campanha insinuada - como acontece com Marx e João caldas.

Já o nome do enlatado João Caldas da Silva é uma piada literalmente sem graça, mas para o pai de JHC tudo é possível, ainda mais quando dão corda. JC é capaz de tudo, até servir de boi de piranha, o que é prejudicial à campanha à reeleição do bom deputado JHC.

A boa notícia para Marx é que ele vai começar a semana em outro patamar. Depois de insinuar até o rompimento político com Renan Filho e Renan Calheiros boa parte da mesma mídia passou a aceitar que sua candidatura é irreversível. Doa a quem doer. O ótimo ministro para Alagoas (assim como tem sido Maurício) sabe dos riscos, mas só fato de ser político no Brasil já é arriscado demais.    


Em tempo:
Justificando a manchete deste post: O fogo-amigo que vem tentando fazer a pré-campanha de Marx desandar fez um gol contra antológico.  

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