Casa
de ferreiro, espeto de pau, com dois pesos e 200 medidas. Vem –
imagine você – da Assembleia Legislativa, o parlamento que tudo
fiscaliza, menos o que acontece lá dentro, dois péssimos exemplos
para a sociedade.
Sem argumento plausível para falar alto o deputado Ronaldo Medeiros, crítico ferrenho à implantação dos radares eletrônicos na capital, superou todos os limites do hilário, ao chamar Maceió de capital brasileira dos pardais e contabilizar que, em breve, todos os veículos registrados em Maceió serão multados.
“Com esses pardais novos, nós teremos mais de 400 mil multas em Maceió, que possui cerca de 400 mil carros. O que significa que todo veículo vai ser multado”.
Ronaldo Medeiros é um ex-companheiro do PT e deve estar contaminado com a presente do Mestre Lula, em Alagoas.
O líder do Governo na ALE ganhou o reforço do colega Ricardo Nezinho, aquele que explicou - em Japonês - o projeto da Escola Livre. O deputado arapiraquense justificou sua crítica ao alegar que, com os redutores de velocidade, o número de assaltos pode disparar na capital, principalmente na madrugada.
Neste ponto de vista sugiro ao deputado que tenha o mesmo posicionamento para a lombada eletrônica colocada na BR-316, na subida da ladeira do Lindoya. Todos sabem que o trecho de entorno à cidade do Pilar é o campeão em assaltos a ônibus. Mas, naquela lombada, que fica numa subida e a 50 metros de uma curva, não há registro de assalto. O motivo daquela lombada, naquele trecho, não é para assaltar o bolso de ninguém, é que aquele pedaço de BR ERA preocupante pelo expressivo número de acidentes.
Ao deputado Bruno Toledo, que tem sido o crítico às críticas dos colegas, que peça na SMTT os números e o que será feito com o dinheiro LEGALMENTE arrecadado dos infratores.
É sempre bom lembrar que Maceió foi a última das capitais a implantar o sistema eletrônico de fiscalização.
Menos,
Ronaldo.
Se liga, Nezinho.
O assunto está ficando chato!
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