Na política de gente
grande quem fala que acha, não sabe
de nada, quem diz ter certeza, pode
chamar de maluco. Convicção é um
palavrão impronunciável até entre os maiores facínoras desta seara.
Mas, na eleição de cachorro grande (vai assim mesmo, porque é por aí que a banda toca), tem que ter oposição. Mesmo quando é apenas um faz de conta (natural neste segmento) tem que ter oposição, porque WO legal não pode (kkk).
Em 2018 há caminhos que só afastam os personagens. O indicativo é de confronto. Há dúvidas dos dois lados. Sim, só haverá dois lados.
O lado do PMDB tem os Renan´s no comando. Filho no poder do executivo e Pai no poder da articulação. São fortes, não há como negar.
Do lado do resto do mundo tem PP, PR, DEM e parte do PSDB determinados ao extermínio. Aqui e acolá tem uns dissidentes, também muito comum, principalmente quando o calo aperta. Quem tem ... tem medo.
O que está certo e sem volta para 2018 é que Rui Palmeira, Benedito de Lira, Thomaz Nono e Maurício Quintella estarão no lado da oposição.
Teotonio Vilela Filho e Marx Beltrão são os dois AZES determinantes nesta canastra. Primeiro porque lutam pelo mesmo espaço de Renan Calheiros. Segundo porque não falam a mesma língua de Renan Filho.
Neste jogo Ronaldo Lessa, que quer o Senado, mas se contenta com a Câmara, é apenas um Valete de Copas. Está lá e cá, assim como Collor, que também aposta no bote do momento certo. O mesmo raio, no mesmo lugar, só na cabeça Collor - mesmo.
A surpresa
Todos do blocão do resto do mundo torcem e fazem trabalho para que Rui Palmeira seja candidato ao governo.
É aí que entra a figura do vitorioso e focado na revanche, Benedito de Lira. Para ele vale o confronto, mesmo que
sua fotografia não esteja na urna.
O xadrez do blocão do resto do mundo tem muitas peças e bons jogadores, mas falta coragem, foco e sangue nos olhos para vencer.
De todos os candidatos em 2018 três não trabalham e não podem DE MANEIRA ALGUMA pensar em derrota: Renan Calheiros, Renan Filho e Marx Beltrão. O Dinossauro, por motivos óbvios. Os jovens protagonistas, porque não teriam a mesma estrutura e o mesmo berço para recomeçar.
Também é por aí que o palanque do 15 pesa. Três, para três vagas, significa 100% e essa margem absoluta não existe na política. Se um deles cair, perderá o caminho do futuro político. O jogo é bruto, com gente grande e com gente com sangue nos olhos.
Sobra vontade, falta coragem. A novidade é que o ministro Maurício Quintella agora é, de fato, o líder que se apresentou para comandar a destruição do PMDB. É CORAGEM OU MISSÃO?
É
aguardar a movimentação dos
cabras machos e arregãos. É aí onde lembro de JHC.
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