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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
21/09/2017 às 07:26

Mauricio Quintella assume liderança da oposição ao PMDB de Alagoas

Na política de gente grande quem fala que acha, não sabe de nada, quem diz ter certeza, pode chamar de maluco. Convicção é um palavrão impronunciável até entre os maiores facínoras desta seara. 

Mas, na eleição de cachorro grande (vai assim mesmo, porque é por aí que a banda toca), tem que ter oposição. Mesmo quando é apenas um faz de conta (natural neste segmento) tem que ter oposição, porque WO legal não pode (kkk).

Em 2018 há caminhos que só afastam os personagens. O indicativo é de confronto. Há dúvidas dos dois lados. Sim, só haverá dois lados.

O lado do PMDB tem os Renan´s no comando. Filho no poder do executivo e Pai no poder da articulação. São fortes, não há como negar.

Do lado do resto do mundo tem PP, PR, DEM e parte do PSDB determinados ao extermínio. Aqui e acolá tem uns dissidentes, também muito comum, principalmente quando o calo aperta. Quem tem ... tem medo.

O que está certo e sem volta para 2018 é que Rui Palmeira, Benedito de Lira, Thomaz Nono e Maurício Quintella estarão no lado da oposição.

Teotonio Vilela Filho e Marx Beltrão são os dois AZES determinantes nesta canastra. Primeiro porque lutam pelo mesmo espaço de Renan Calheiros. Segundo porque não falam a mesma língua de Renan Filho.

Neste jogo Ronaldo Lessa, que quer o Senado, mas se contenta com a Câmara, é apenas um Valete de Copas. Está lá e cá, assim como Collor, que também aposta no bote do momento certo. O mesmo raio, no mesmo lugar, só na cabeça Collor - mesmo.

A surpresa
Todos do blocão do resto do mundo torcem e fazem trabalho para que Rui Palmeira seja candidato ao governo. É aí que entra a figura do vitorioso e focado na revanche, Benedito de Lira. Para ele vale o confronto, mesmo que sua fotografia não esteja na urna.

O xadrez do blocão do resto do mundo tem muitas peças e bons jogadores, mas falta coragem, foco e sangue nos olhos para vencer.

De todos os candidatos em 2018 três não trabalham e não podem DE MANEIRA ALGUMA pensar em derrota: Renan Calheiros, Renan Filho e Marx Beltrão. O Dinossauro, por motivos óbvios. Os jovens protagonistas, porque não teriam a mesma estrutura e o mesmo berço para recomeçar.

Também é por aí que o palanque do 15 pesa. Três, para três vagas, significa 100% e essa margem absoluta não existe na política.  Se um deles cair, perderá o caminho do futuro político. O jogo é bruto, com gente grande e com gente com sangue nos olhos.

Sobra vontade, falta coragem. A novidade é que o ministro Maurício Quintella agora é, de fato, o líder que se apresentou para comandar a destruição do PMDB. É CORAGEM OU MISSÃO?

É aguardar a movimentação dos cabras machos e arregãos. É aí onde lembro de JHC.

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