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Maceió/Al, 25 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
19/10/2017 às 09:42

Informação é poder. Os desinformados ficam loucos

O “tiro” de Arthur Lira em Teotonio Vilela não matou, tampouco feriu o ex-governador. Aliás, não duvide, o alvo de Arthur terá o pleito mais tranquilo entre os candidatos ao Senado.

Mas o “tiro” de Arthur colocou pólvora no canhão que a oposição prepara para enfrentar Renan Filho. Eu disse: ENFRENTAR RENAN FILHO.

É aí onde mora uma informação valiosa, que certamente fará o governador voar muito mais para permanecer no Palácio República dos Palmares e, depois, seguir seu destino político.

Há duas situações que estão postas para 2018. São siamesas (não como a relação de Teotonio e Renan), portanto, devem ser analisadas friamente.

1ª -  Com Rui Palmeira candidato ao governo, sai Benedito de Lira da jogada para o Senado. Sem Biu fica melhor para Renan, Teotonio e Marx. O Plano A da composição transfere Benedito para vice de Rui e transforma a chapa ainda mais competitiva. Com esta jogada o decano da política alagoana mata dois coelhos: O enteado Marcelo Palmeira assume a Prefeitura de Maceió e Arthur se garante na coligação com o chapão da oposição. Não é apenas estratégia, é matemática exata.

2ª – Sem Rui na disputa esqueça o item acima. Renan Filho teria um pleito semelhante ao de Divaldo Suruagy, em 1994, quando venceu com 79,39% dos votos, contra 9,97% de Daniel Houly. Sem Rui será um deus nos acuda até para coligar nas proporcionais.

Qual é a informação?

1ª - Rui quer ir para a disputa. Foi muito insultado por Renan Filho para o embate. O detalhe é que o prefeito de Maceió, aos 41 anos, não é apegado ao poder e não depende de política para viver bem.

2ª - Todo bloco de oposição tem Renan Filho como alvo número 1 a ser destruído. Por outro lado, devido ao noticiário nacional, Renan Calheiros tem parte da opinião pública com os pés atrás com ele, mas na seara política o senador é uma unanimidade. Renan não briga e, quando vai para o embate, rapidamente - após o pleito - se recompõe com o oponente.

Para organizar melhor o raciocínio entenda o que disseram Teotonio Vilela e Abraão Moura, o homem da articulação de Rui.

Teotonio: Já conversei com o prefeito Rui Palmeira e disse a ele que não tenho interesse de continuar com a presidência do PSDB. Disse, também, que pretendo disputar o Senado e que meu candidato a governador é ele (Rui). São duas vagas para o Senado e a outra eu voto em quem quiser, mas ele é o meu candidato a governador.

Abraaão: “Sim, o Rui Palmeira é meu candidato ao governo e minha filha Cibele, deputada estadual. Não tem problema algum estar no palanque com o senador Renan Calheiros. São duas vagas ao Senado”.

O diferencial que faz a diferença
Quem navega na seara política sabe que o maior casamenteiro da política alagoana é Renan Calheiros. Os menos informados dizem que ele é o poder. Está provado com Michel Temer que não é por aí. Renan casa com quem quiser casar, desde que ele tenha “uma espécie de tesão interesseiro pelo outro (a).

Renan Filho ainda não atingiu este estágio e é aí onde pode pagar caro.

A informação segura é: vem aí um exército de oposicionistas e “aliados” contra o governador. E Renan está muito ocupado para defender o filho, que tem trabalhado muito, é verdade, mas o trabalho é a missão dos governantes e um compromisso assumido em palaque de campanha e no guia eleitoral.

"O trabalho dignifica o homem"
"Político que trabalha, cumpre seu dever e APENAS parte dos compromissos de campanha".

Há diferenças entre o cotidiano e a vida pública. É importante que saibamos o que é melhor para Alagoas.  


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