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Maceió/Al, 24 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
17/11/2017 às 09:34

Corrupção foi eleita a palavra do ano. Roda-gigante parou na Globo

Nos últimos tempos ninguém falou mais em corrupção que o Grupo Globo. Falou tanto que um concurso divulgado no programa ENCONTRO COM FÁTIMAS BERNADES o resultado anunciando trouxe CORRUPÇÃO como a palavra do ano. Na sequência vieram “crise”, “vergonha”, “mudança” e “tenso”.

A boa notícia é que a esperança de alguns poucos brasileiros está entre as mais votadas: MUDANÇA.

Em 2018 o Brasil voltará às urnas para escolher seus representantes nas assembleias legislativas, câmaras federais, senado, governo e presidência da república. Com exceção das assembleias, em todas as outras opções os mesmos caras pálidas voltarão a pedir voto, como se fossem bons meninos e interessados em mudar a cara do combalido Brasil.

Significado de corrupção
Segundo o professor Pasquale, Corrupção vem do latim e significa ruptura, quebra do que se apresenta como ruim. Será que chegamos ao fim do poço e a corrupção extrema foi necessária para que sejamos obrigados a romper com o mal que fez o brasil se apequenar?

O estudo de uma psiquiatra suíça revelou que a corrupção leva a ineficiência do governo e, a longo prazo, baixa a autoestima do povo. Ela descobriu que o primeiro sinal, quando alguém recebe uma notícia desagradável, é... NEGAR: “Eu não acredito”, alarda a pessoa que recebe a má notícia.

O segundo momento, após perceber que se trata de uma informação verdadeira, é o sentimento de raiva, vontade de brigar.

No terceiro momento vem a negociação, que acontece quando a pessoa toma a decisão de não votar em tal partido, em tal pessoa.

Depois vem a depressão que, segundo o estudo, aponta para onde a gente está inserido, econômica, cultural e socialmente.  

Por fim, vem a aceitação, que é um problema. Neste ponto a pessoa se vê inferior à população de outros países, que avançam nas políticas públicas de saúde, educação, geração de empregos, salários dignos e afirmam que o Brasil não tem jeito.

O estudo mostra que estamos seguindo os mesmos passos, em meio a um mar de lama na política. Mas, se olharmos bem ao nosso redor, veremos que a epidemia contagiou a maioria de nós.

A crise é consequência da corrupção. O sentimento de vergonha já não entra no psíquico de muitos de nós.  Assim como a tensão já não nos abala tanto.

Por fim, a mudança ainda está distante de vir. Em 2018 teremos os mesmos e mesmas promessas. E a maioria de nós continuará trocando o horizonte para espiar, apenas, o próprio umbigo.

Em tempo: A Globo falou tanto em corrupção que agora nega, diariamente, em seus telejornais, rádios, impressos e pela internet, que: 

“O Grupo Globo, detentor da TV Globo, nega ter feito qualquer pagamento de propina a dirigentes esportivos”, disse Chico Pinheiro, no Bom dia Brasil.

Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina”, disse Fernanda Gentil, no Globo Esporte.

O Grupo Globo afirma, veementemente, que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina, disse Sandra Annenberg, no Jornal Hoje.

O Grupo Globo afirma que conduziu amplas investigações internas, desde que o escândalo da Fifa foi revelado, em 2015. Nelas, atesta que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos”, disse Willian Bonner, no Jornal Nacional.  

“O Grupo Globo afirma que se colocará à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo isto é ima questão de honra”, disse Carlos Tramontina, no Jornal da Globo.  

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