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Maceió/Al, 28 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
03/12/2017 às 21:17

2017, o ano que transformou o escândalo em rotina familiar

O Brasil DESDE SEMPRE é uma fábrica de escândalos. Desde que os índios avistaram a primeira caravela em terras tupiniquins, não há convicção sobre o descobrimento. Assim como há quem defenda que a proclamação (por Deodoro da Fonseca) tenha sido um golpe.

Também credenciam como golpe a morte de Juscelino Kubitschek, o presidente que queria fazer 50 anos em cinco.

O golpe militar, em 64, ainda divide opiniões. Assim como o golpe das Diretas Já, que terminaram na eleição indireta mais tranquila da política brasileira.

A decisão do governo Collor, de congelar a poupança, também é caracterizada como golpe. Situação parecida com o Plano Cruzado, no governo Sarney.

O golpe mais recente foi protagonizado pelo PT, mas há quem defenda o retorno de Lula, para colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento. Só não há como garantir a ordem

Tempos modernos
Golpe é uma palavra tão rotineira que soa como bom dia, boa tarde e boa noite. O Grupo Globo, por exemplo, publicou em todos os seus veículos que estaria envolvido num dos esquemas da Fifa e CBF. Foram três dias afirmando que alguém delatou mas, ao mesmo tempo, negando que tivesse recebido vantagens.

Lula, Temer, Renan, Cunha, Cabral, Collor, Teotonio Vilela, Benedito de Lira, Sergio Cabral e tantos outros estão no mesmo liquidificador da Lava Jato e outros canais de corrupção.  Ao todo são mais de 2 mil nomes, com os principais empresários do país, políticos e graúdos do judiciário. Todos têm o direito à defesa.

Como temos assistido, já não mais atônitos, os golpes em série que acontecem diariamente aos nossos olhos não assustam e não garantem o mesmo ibope, simplesmente porque os casos estão cada vez mais intensos e simultâneos.

Chegamos ao último mês de 2017 e o ano que se aproxima promete uma série de novos escândalos reais e surreais. Com armas digitais cada vez mais eficazes para o desmonte da ordem, certamente até 31 de dezembro muita gente vai cair na rede.

Será uma loucura para saber quem é isca, peixe e pescador.

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