As mulheres têm uma história de destaque na Assembleia Legislativa, a exemplo
da médica Selma Bandeira (1983 a 1986),
da enfermeira Heloísa Helena (1994 e
1999) e, agora, com o exemplar mandato da advogada Jó Pereira, que ao lado de Thaíse
Guedes faz a bancada feminina na Casa de Tavares
Bastos.
Em 2018
O número de mulheres deve aumentar, mas vamos pelo
aspecto qualitativo, pegando como exemplo a economista Fátima Canuto. Mãe do prefeito do Pilar, Renato Rezende, seu DNA político vem do avô, José Otávio, fundador da Usina João de Deus, na Capela, e do pai,
ex-deputado estadual Rubens Canuto. Na
tradicional família há, ainda, João de
Paula, ex-prefeito da Capela e o ex-deputado federal Sergio Moreira.
Fátima vai entrar na disputa - pela primeira vez - com o apoio da família, mas garante que a missão será o fortalecimento do trabalho à frente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, presidida por ela.
O desafio também será um teste para o eleitorado, já cansado das mesmas caras, com os mesmos propósitos. Fátima Canuto chegará num momento onde pelo menos quatro figuras conhecidas estarão deixando a Casa: Sergio Toledo, João Beltrão, Marcelo Victor e Rodrigo Cunha. O juízo de valor para cada parlamentar fica a critério do leitor/eleitor.
Novo momento
Em 2018 teremos figuras de causa, como Fátima,
disputado a Assembleia Legislativa, Heloísa
Helena à Câmara Federal e Rodrigo
Cunha, pulando de degrau (Senado ou Câmara Federal).
Também haverá quem volte às urnas pelo interesse do mandato, como as ex-prefeitas Célia Rocha (Arapiraca) e Ângela Garrote (Estrela de Alagoas), que também tentarão vaga na Assembleia Legislativa. Mas aí é uma questão de vida pública, bem diferente de causa pública.
Que o eleitor pense num Estado que siga na contramão da crise e entre de vez na via da moralidade. O desafio das urnas passa pelo eleitor. Alagoas certamente agradecerá pelo voto consciente.
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.