Colunistas

Os recentes episódios de violência no Pilar são os frutos malignos, que brotam do descaso de administrações anteriores, que erraram no cuidado com as famílias mais carentes.

O preocupante e crescente número de ocorrências com mortes, colocam Pilar na rota do crime e das cidades mais violentas de Alagoas.

Quem mora ou conhece o Pilar, sabe que a situação vai de encontro com a realidade atual da cidade. O Ibrape Pesquisas aponta que a gestão do prefeito Renato Rezende é aprovada por 84% da população, sendo, pelos números do instituto, que faz levantamentos contínuos na capital e interior, a mais bem avaliada do Estado.

Esqueceram das pessoas
Pilar não tem uma escola construída há mais de 30 anos. A gestão atual está em processo final, junto ao Ministério da Educação, para a construção de duas.

Pilar ainda não tem escola em tempo integral, mas por pouco tempo, porque os trâmites para a mudança na educação estão avançados.

Pilar, com exceção dos conjuntos construídos recentemente, através do programa Minha Casa Minha Vida, tem 0% de saneamento básico. 

Se for enumerar os casos gerados pela ausência do poder público, os motivos que colocam a bela cidade na rota do crime ficarão evidentes. Mas é preciso deixar claro que os números não representam o perfil e comportamento da maioria dos moradores.

Guerra contra as drogas
O sombrio mundo das drogas está matando a paz no Pilar. A violência por lá é fruto de uma série de fatores, como êxodo rural, falta de oportunidades de trabalho e da ausência da prefeitura (diga-se de administrações anteriores), no resgate das famílias em situação de risco.

Ocupação da polícia
Devido aos últimos acontecimentos o prefeito Renato Rezende procurou o governador Renan Filho e agendou audiência na próxima segunda-feira, às 10h, para solicitar ocupação das forças de segurança, por tempo indeterminado. 

Em breve, Pilar também terá o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP). Por enquanto, cinco equipes do Bope estão fazendo rondas pela cidade.