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Maceió/Al, 23 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
12/01/2018 às 08:28

Pilar terá “faxina” da Segurança Pública para vencer o tráfico

Os moradores do Pilar terão dias intensos neste ano de 2018. O momento é de tensão, mas a intensidade das forças de segurança foi pensada para devolver a paz, castigada pela longa ausência do Poder Público.

Estratégia
Para minimizar a atuação e os efeitos causados pelo tráfico de drogas a estratégia foi traçada e está em andamento, com protagonismo, justamente, do Poder Público (estadual e municipal).

O “pedido de socorro” do prefeito Renato Rezende chegou aos ouvidos do governador Renan Filho, que determinou um plano de ação ostensiva para identificar e prender os traficantes que comandam as ações violentas.

Ao mesmo tempo, a Prefeitura está criando opções de inserção de famílias de baixa renda, as que mais sofrem com o assédio dos traficantes. No Pilar até a Secretaria do Meio Ambiente "que teoricamente não tem ligação direta com o tráfico" está envolvida.

A faxina
Por algum tempo a presença das forças de segurança será constante nas ruas do Pilar. A missão é fazer uma “faxina geral”. O reforço não estará visível aos olhos de muita gente, porque o serviço de inteligência das polícias Civil e Militar é um dos mais eficientes do país. Será a “guerra” da inteligência treinada contra o “crime que se acha - organizado”.  

Trabalho social
Enquanto a polícia estiver caçando criminosos, Prefeitura e Estado vão atuar juntos, com ações para fortalecer a presença de crianças e jovens nas escolas e praticando atividades esportivas. Já os pais serão inseridos em programas como o Plantando o Futuro, que está beneficiando 250 famílias na agricultura familiar.

Pilar é o “grande case” para o Poder Público alagoano. Estado e município estão atuando, juntos, para sanar um problema que cresceu pela ausência de ambos.

Só um detalhe: Quando o Poder Público começou a se ausentar no Pilar, Renato Rezende e Renan Filho nem sonhavam com a “vida pública”.

Pilar é o “case do momento”, mas Alagoas continua pedindo socorro. 

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