Os moradores do Pilar terão dias intensos neste ano de 2018. O
momento é de tensão, mas a intensidade das forças de segurança foi pensada
para devolver a paz, castigada pela longa
ausência do Poder Público.
Estratégia
Para minimizar a atuação e os efeitos causados pelo tráfico de
drogas a estratégia foi traçada e está em andamento, com protagonismo,
justamente, do Poder Público (estadual e
municipal).
O “pedido de socorro” do prefeito Renato Rezende chegou aos ouvidos do governador Renan Filho, que determinou um plano de ação ostensiva para identificar e prender os traficantes que comandam as ações violentas.
Ao mesmo tempo, a Prefeitura está criando opções de inserção de famílias de baixa renda, as que mais sofrem com o assédio dos traficantes. No Pilar até a Secretaria do Meio Ambiente "que teoricamente não tem ligação direta com o tráfico" está envolvida.
“A faxina”
Por algum tempo a presença das forças de segurança será constante nas ruas do
Pilar. A missão é fazer uma “faxina geral”. O reforço não estará visível aos
olhos de muita gente, porque o serviço de inteligência das polícias Civil e
Militar é um dos mais eficientes do país. Será a “guerra” da inteligência
treinada contra o “crime que se acha
- organizado”.
Trabalho
social
Enquanto a polícia estiver caçando criminosos, Prefeitura e
Estado vão atuar juntos, com ações para fortalecer a presença de crianças e
jovens nas escolas e praticando atividades esportivas. Já os pais serão inseridos
em programas como o Plantando o Futuro,
que está beneficiando 250 famílias na agricultura familiar.
Pilar é o “grande case” para o Poder
Público alagoano. Estado e município estão atuando, juntos, para sanar um
problema que cresceu pela ausência de ambos.
Só um detalhe: Quando o Poder Público começou a se ausentar no Pilar, Renato Rezende e Renan Filho nem sonhavam com a “vida pública”.
Pilar é o “case do momento”, mas Alagoas continua pedindo socorro.
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