Numa eleição complexa, como a
que se aproxima, vencerá quem seguir o planejamento estratégico à risca. Neste item
Renan Calheiros é Mestre.
Os erros de Biu e Arthur
Um dos principais nomes do PP nacional, o deputado federal Arthur Lira se apequenou durante todo processo pré-eleitoral, em
Alagoas. Pensou apenas nele e no pai, mas não trabalhou, em nenhum momento, as
composições proporcionais, principal base de sustentação de qualquer candidatura.
Arthur, mesmo nocauteado com o
drible de Renan, tem tudo para ser o
deputado federal mais votado em 7 de outubro. O risco de derrota é mínimo,
porque ele tem trabalhado para ser o líder de votos.
Já Benedito de Lira, com meio século de atividade política, continua trabalhando como um trator, em busca de uma reeleição cada vez mais ameaçada. O decano seguiu as desorientações do monocrático Arthur e precisará correr muito chão para não ser esmagado pela máquina federal, muito bem utilizada pelos ministros e concorrentes ao Senado, Marx Beltrão e Maurício Quintella.
O drible político de Renan deixou Benedito e Arthur com terra para trabalhar e os tratores oriundos de suas emendas parlamentares, mas ficaram sem os implementos necessários para consolidar a dobradinha. Por conta do erro BÁSICO estratégico, o PP foi o partido mais atingido com a ausência de um candidato majoritário. O castigo será o trabalho dobrado para montar uma chapa proporcional, buscar um plano B para o governo e ainda amargar a incerteza das coligações.
Esqueceram do óbvio
Numa eleição geral esquecer que existem parceiros é um suicídio anunciado.
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