OPINIÃO E INFORMAÇÃO Facebook Twitter
Maceió/Al, 20 de abril de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
02/04/2018 às 13:30

Renan retorna a Brasília após 21 dias, ciscando para dentro

Um dia antes do anúncio oficial de Rui Palmeira, de não ser candidato nas eleições deste ano, Renan Calheiros já abria o sorriso no escritório do MDB, em Maceió.

O prefeito da capital entrou para a lista do alfaiate da política nacional. Antes de Rui, Renan já havia costurado, com fios de nilon, a permanência de Ronaldo Lessa na Câmara Federal e a aposentadoria compulsória de Teotonio. Os dois ex-governadores e Rui ensaiavam o tango ao Senado.

Sem Ronaldo, Teotonio e Rui, Renan tinha pela frente apenas mais um desafio: consolidar o flerte no deslumbrado Maurício Quintella. Não deu outra (mas, em parte). A entrada do ex-ministro dos Transportes tinha o intrínseco objetivo de contagiar Marx Beltrão com o mesmo veneno que “matou a oposição, de forma coletiva”.

Renan conhece os Beltrão e os Beltrão conhecem Renan. Na ‘guerra’ da estratégia(Renan) versus palavra(Marx) vai dando empate técnico. Marx dificilmente ficará no MDB, mas se tiver vaga no palanque da estrutura palaciana será o leão a ser abatido, pelo próprio aliado/Renan e os concorrentes Benedito e Maurício.

Renan retorna a Brasília com 75% da missão cumprida. Sabe que tem menos de uma semana para consolidar os 100% ou terá que enfrentar, novamente, Benedito, o adversário que lhe bateu há sete anos, e o aliado Marx, que tem feito todos os deveres de casa para chegar onde os outros precisam ficar.

E Maurício? Pode surpreender, mas estranho no ninho, para sobreviver, tem que nadar o trecho dobrado e contra a correnteza.   

Comentários

Siga o AL1 nas redes sociais Facebook Twitter

(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]

© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.