Colunistas

Até o final das convenções, em agosto, é possível que plantem macaxeira, inhame, batata e até façam trabalhos com oferendas e sacrifícios para acertar quem é quem na estrutura do MDB de Alagoas.

O problema é que os frutos a serem colhidos pelos plantadores de intenção não servirão para nada, porque não houve estudo de caso, que na agricultura dar-se o nome de análise de solo.

Para os ariscos e intensos formadores de possibilidades é preciso deixar claro ao eleitor que o MDB de Alagoas está com vagas definidas há muito tempo. O imbróglio é que há inchaço no plantel, não carência.  

Há muito tempo o MDB tem candidatos ao governo, com vice e senadores definidos. Teve desde sempre e ficou ainda mais fácil depois do xeque-mate de Renan, já explicado aqui.

Devido à ausência de um bloco unificado de oposição o nó no MDB está em definir os lugares na Arca superlotada dos Renan’s. Mas como o ex-presidente do Senado diz que faz política ciscando para dentro, é justamente na foto de sua chapa que ainda há vaga em aberto, porque Fabio Farias permanecerá no cargo de secretário-chefe do Gabinete Civil, tomando conta da articulação do Governo. O segundo suplente é o desconhecido Macedo, de Arapiraca.

E quem será o substituto de Fabio Farias? Só Renan sabe. O problema é escolher o mais confiável na interminável fila de candidatos.  E porque o mais confiável? Sobre esse assunto a resposta só deve ter algum sentido daqui a quatro anos.