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Maceió/Al, 19 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
10/05/2018 às 22:30

Rodrigo Cunha ressuscita o caixão majoritário do PSDB

Quando Rui Palmeira decidiu permanecer na Prefeitura de Maceió a bala tucana que prometia exterminar o governador Renan Filho e o senador Renan Calheiros pinou e deixou a oposição correndo no escuro. O prefeito da capital, que havia assumido o controle do partido, fez um estudo completo sobre todas as possibilidades. Politicamente falando, a que mais chamou a atenção foi o item FICA Rui. Com mais de 60% de aprovação, os números das pesquisas qualitativas confirmavam que o maceioense queria a permanência de Rui. Com a soma de uma série de fatores extras, o líder dos tucanos agiu com a razão, ainda que frustrando toda a tropa aliada (com exceção da sua).  

Agora foi a vez de Rodrigo Cunha. O mesmo estudo foi feito, pelos mesmos institutos, e a possibilidade de sucesso indica o Senado. A diferença é que o jovem e bem avaliado deputado estadual ficou no meio do fogo-amigo. O grupo de Rui Palmeira (PP, DEM, PROS), mais o PSB, de JHC, torciam pela candidatura ao governo. Do outro lado, puxando a corda da sabedoria, com a frieza peculiar, Teotonio Vilela Filho utilizou o mesmo argumento de Rui. Pela razão dos números, o Senado é o caminho a seguir. São duas vagas em jogo e 50% de indecisos para o segundo voto.

A decisão de Rodrigo Cunha possibilitou ao MDB mais um passo à frente, rumo a hegemonia política dos Calheiros no Estado. Se Renan Filho segue a passos largos para uma tranquila reeleição, a disputa no Senado é um livro aberto.

Com a entrada de Rodrigo abre-se um novo capítulo, que aponta para momentos de tensão no MDB. O partido, certamente, reavaliará a situação de Maurício Quintella. Já Marx Beltrão, renegado pelos antigos aliados, confirma o protagonismo, com Renan e Benedito de Lira.

Ildo Rafael, João Caldas da Silva e Omar Coelho também devem seguir na onda das mudanças, porque tudo pode acontecer (ou ficar como está). 

Alô, Ronaldo Lessa!

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