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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
06/06/2018 às 06:09

A eficiência do silêncio, na lição de Silvio Camelo em Adeilson Bezerra

Não tem nada definido, mas por enquanto está prevalecendo a eficiência do silêncio. Tudo porque Adeilson Bezerra, presidente do PRTB, o partido da Mega-Sena na Assembleia Legislativa, não exercitou os ensinamentos de Confúcio. Diz o pensador chinês: O silêncio é o amigo que não trai.

Adeilson Bezerra e Marco Toledo dominaram, por algumas eleições, a receita que ainda atrai os chamados Poca Urna, figuras políticas com pouca – ou quase nenhuma - densidade eleitoral.

Mega-Sena
Acostumados a cumprir a meta de eleger o prometido à Câmara Federal e Assembleia Legislativa, os líderes do PRTB e do então PTdoB (Avante) fizeram o de sempre: armaram a barraca e foram catalogando nomes para fazer três, depois quatro, ampliando para cinco, até que pararam em seis vagas à ALE e uma, com possibilidade da segunda, à Câmara Federal.

A promessa de êxito foi tão convincente que houve até lista de espera para garantir legenda. Mas algo mudou. O primeiro sinal de que o final não seria como antes, aconteceu com a comercialização do Avante, agora comandado por Givaldo Carimbão. O Avante ficou fora da coligação, ainda formada por PRTB, PPS e Podemos.

Mudança de números
Não duvide da garantia de Adeilson Bezerra, em eleger seis estaduais e um federal. Só não será possível com a média de 12 mil votos anunciada no início da jornada, no primeiro minuto após a vitória de Rui Palmeira, em Cícero Almeida, em 2016.

Os pesos e medidas mudaram. A coligação pode até fazer os seis, mas quem tiver 24 mil votos (o dobro da proposta inicial) correr sério risco de ficar de fora.

Pulo do Gato
Com estratégia extremamente diferente o vereador Sílvio Camelo optou por seguir os ensinamentos de Confúcio. O resultado foi a formação de uma aliança – abonada pelo governador Renan Filho - entre PV, PT e PCdoB. Vale destacar que os três partidos estão devidamente contemplados na estrutura de apoio ao governador, como forma de reconhecimento à fidelidade nas eleições de 2016. Poucos lembram, mas foram os três partidos que seguraram a vela até a consumação da derrota de Cícero Almeida, candidato do MDB.

No dia 15 de janeiro postei aqui (o link segue abaixo) que alguém encontrou o mesmo caminho das pedras de Adeilson.                  CLIQUE: Alô Adeilson, descobriram o caminho das mesmas pedras do PRTB 

Foi pensando assim (também veja no link abaixo) que perguntei, no dia 18 de janeiro, para onde olhavam os olhos de Maurício Quintella. CLIQUE: Para onde olham os olhos de Maurício Quintella? 

O alguém era Silvio Camelo, que montou a estrutura para fazer dois, na casa dos 15 mil votos (OU MENOS). O PRTB pode até fazer seis, mas com menos de 20 mil votos, nem com mágica. 

Já os olhos de Maurício olhavam para o Centro da capital, no endereço chamado Palácio República dos Palmares. A turma pensava que ele estava focado na Prefeitura de Maceió, lá no Jaraguá. O líder local do PR utilizou os ensinamentos de Sun Tzu, em A Arte da Guerra, mas no modelo dos Kamikazes.  

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