A capital do Agreste precisa URGENTE de um representante na
Câmara Federal. Mas um representante para chamar de seu, não um paraquedista
que circule por lá a cada quatro anos.
É preciso que os arapiraquenses façam sua parte e contribuam democraticamente para que o município siga a rota do crescimento e estabilidade escolhida pelo Governo do Estado.
A opção errada, num momento de extrema complexidade política e econômica, pode tirar um município como Arapiraca dos trilhos, como aconteceu com União dos Palmares, “capital da Zona da Mata”, que há décadas segue na contramão do desenvolvimento.
O alerta é necessário porque a politicagem está loteando o eleitorado para meia dúzia de forasteiros sem compromisso ou raiz com a terra de Manoel André, que tem Luciano Barbosa, como o vice-governador, e quatro deputados estaduais (Ricardo Nezinho, Severino Pessoa, Tarcizo Freire e Rodrigo Cunha), mas sem representante na Câmara Federal.
Menos dois
De estilos bem diferentes, Rodrigo Cunha
vai tentar o Senado e Severino Pessoa
vai apostar na Câmara Federal. Bem
posicionado com os formadores de opinião e muito bem avaliado como deputado
estadual, a candidatura de Rodrigo apresenta possibilidade real de êxito.
O mesmo não acontece com o muito silencioso Severino Pessoa. No segundo mandato como estadual, ele é uma espécie de ‘ponto morto’ na Casa mais badalada do Estado. Se por aqui não consegue espaço nem para opinar, imagine dividindo as atenções com 513 colegas de bancada.
Duelo caseiro
A novidade para os arapiraquenses é a entrada do empresário Ricardo Barreto, na briga direta com Severino Pessoa. Um dos maiores
empregadores do Agreste, Ricardo da
Coagro, como é conhecido, adotou o discurso de ser o representante político do agronegócio alagoano. Filiado ao PSD, Ricardo
está bem à frente de Severino Pessoa
no quesito articulação. Com o discurso de entusiasta do governador Renan Filho, tem proximidade com o
vice-governador Luciano Barbosa e é aliado
do prefeito Rogério Teófilo.
Que Arapiraca saiba escolher seus representantes e se ligue nos forasteiros. Dos dois nomes caseiros, um é testado na Assembleia Legislativa (com o carimbo de surdo); o outro é um empresário bem-sucedido, com discurso de representar o desenvolvimento e a geração de emprego e renda, porém sem experiência de mandato.
É saber filtrar e escolher o melhor para Arapiraca.
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