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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
05/07/2018 às 23:04

Marx Beltrão usa plano B e zera riscos

A dúvida é o princípio da sabedoria”. A definição é de Aristóteles. Ele defende que “o saber é um produto do acúmulo de conhecimentos e estudos que se faz. E a sabedoria é um dom que nos permite discernir qual o melhor caminho/atitude a seguir e/ou adotar nos diferentes contextos da vida”.

Ao renunciar sua caminhada ao Senado, trabalhada há mais de dois anos, Marx Beltrão une saber e sabedoria para confirmar presença no palanque dos novos protagonistas.

2018 está aí, com Renan Filho sem adversário ao governo e JHC unanimidade em todos os cenários para a Câmara Federal. Sabe por que chegaram a este ponto? Porque agarraram o vácuo da proximidade com o povo. É diferente do caminho seguido por Rodrigo Cunha, que adota a marca do novo, com responsabilidade e ética parlamentar.

Estratégico
Renan Filho talvez não fosse o nome mais preparado para assumir o governo em 2014, mas o aprendizado dos últimos três anos, somado ao acompanhamento de um especialista (marqueteiro) lhe posicionaram de tal forma que ficou difícil, até, de encontrar adversário ao pleito que se aproxima. O governador chega à disputa pela reeleição com avaliação acima da média nacional porque tem a gestão planejada e decisões nem sempre a esperada (pela velha política).

JHC, o linguarudo desvairado (versão 2014) que denunciou o mundo sombrio da Assembleia Legislativa, construiu uma nova imagem, com foco, principalmente, aos jovens e classes. Com excepcional articulação, é o 3º secretário da Câmara já no primeiro mandato. Assim como Renan Filho, passa pelo processo de transformação e amadurecimento. Alagoas, indicam as pesquisas, já compreendeu e apoia na recondução aos cargos de governador e deputado federal.

Rodrigo Cunha desponta como uma versão bem melhorada em relação a JHC (versão 2014), mas mostra que ainda não atingiu maturidade política ao ponto de desarmar o próprio ego e perceber que precisa somar para vencer. 

O quarto elemento dessa nova política, que promete prosperidade para Alagoas, é Marx Beltrão. Seu amadurecimento é perceptível. Até virar ministro do Turismo sua bandeira focava no discurso de trabalho e o cumprimento da palavra dada. Era um tipo de posicionamento que não contemplava o povo, mas os interesses da velha guarda. Com os recordes de investimentos em nível nacional e uma nova percepção política, o perfil do novo líder do clã Beltrão foi burilado, mas ainda não o coloca num patamar de protagonista. Com reeleição 100% encaminhada, a manutenção do mandato ( o Plano B) foi a escolha acertada.

E Maurício Quintella?
Já o “guerreiro” de eleições improváveis chegará desacreditado a mais um pleito. Diferente dos quatro nomes acima citados, não mudou o perfil e não adquiriu protagonismo suficiente para assustar os rivais. Sem Plano B, Maurício Quintella está ‘nu’. Se sua candidatura for vitoriosa será um caso a ser estudado.

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