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Maceió/Al, 24 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
20/07/2018 às 07:53

Está aberta a temporada de convenções. Em Alagoas de um lado os partidos rendidos; do outro os divididos

Se no Brasil não há definição de absolutamente nada, sobre a corrida presidencial, não seria Alagoas, a terra das contradições políticas e ideológicas, que o céu estaria de brigadeiro.

A partir desta sexta-feira, até 5 de agosto, as convenções estão liberadas, mas nenhum partido competitivo ao Governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa anunciou o seu dia de confirmar os nomes (e alianças). Lembrando que os partidos deverão registrar os candidatos na Justiça Eleitoral até 15 de agosto. A partir do dia 16, começará a propaganda eleitoral, exceto para rádio e televisão, que começa em 31 de agosto.

Ou seja 1: a bola entra no campo político hoje, mas o resultado, pelo andar da carruagem, só daqui a 15 dias.

Rendidos x Indefinidos
O que se sabe até agora não define absolutamente nada. De um lado têm os partidos rendidos ao MDB, o que é natural para quem está no controle acionário das ações políticas. Toda estrutura que está no comando tem essa tal prerrogativa de aglomerar o maior número de siglas, o que não que garante vitória plena.

Do outro estão os partidos indefinidos (por motivos diversos). Neste caso há uma série de dúvidas, que vão desde as alianças proporcionais à formação de uma chapa competitiva ao Governo do Estado e Senado Federal.

Alguns analistas amadores chamam o pleito de WO, coisa de quem nunca jogou política no campo profissional. Por falar nisso a Croácia nunca esteve na bolsa de apostas para disputar o título da Copa do Mundo na Rússia.

As eleições também são assim: Ao vivo e em cores. Os partidos rendidos estão entregues e na expectativa de goleada. Os indefinidos estão na onda da Croácia, prontos para surpreender. A diferença (favorável, diga-se de passagem), é que PSDB, PP, DEM e PROS têm camisa.

Ou seja 2: o pleito político, a partir do cenário nacional, será definido pelo VAR (o sistema de árbitro de vídeo lançado na copa passada). E o que seria o VAR político? O último recurso para os indefinidos, que por enquanto perdem de 1 a 0 e têm um pênalti a seu favor. 

É mais ou menos assim: Se a oposição tiver um nome teremos prorrogação. 

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