O líder da bancada federal e o líder do Governo Renan Filho estão em maus lençóis. A patente
da representatividade não teve peso algum na hora da decisão. E a culpa não deve
ser colocada nas costas do governador. Aliás, por falar em costas largas, quem
está sorrindo à toa e bebendo água cristalina da prosperidade é Silvio Camelo.
A verdade é que Ronaldo Lessa (PDT) e Ronaldo Medeiros (MDB) não se prepararam para a seca. Camelo, acostumado com o deserto, estocou o alimento da sobrevivência desde o início da corrida eleitoral.
A diferença dos Ronaldo’s para Sílvio está na articulação. O líder do PV antecipou a situação bem antes, quando mostrou aos Renan's que o PV, PT e PCdoB foram fiéis na campanha de Cícero Almeida (então MDB) à Prefeitura de Maceió. No caso do trio (PV, PT e PCdoB) houve estratégia e compromisso.
Já com os Ronaldo’s, faltou o combinado. O líder da bancada federal pulou de galho em galho e tentou fugir do cercado. Perdeu tempo e cometeu erros. Deveria ter acertado e batido o martelo, ao invés de se preocupar com alternativas. Ronaldo Medeiros teve a porta aberta para retornar ao PT, mas acreditou em Papai Noel. A esta altura estaria pescando.
A moral da história é que Camelo fez o que deveria e os Ronaldo’s
dormiram no ponto. Agora, estão tão atrasados e precisam de carona para correrem riscos a 160 km para, finalmente, permanecerem onde estão. Não será fácil. E cuidado com o caminho das pedras.
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