Escrevi na sexta-feira que, sem Collor na disputa, todos os olhares seriam redirecionados para Renan Calheiros.
E foi o
próprio quem deu o novo tom da disputa eleitoral em Alagoas, ao chamar Collor e Benedito de Lira de velhacos.
Renan, você sabe, é metódico, perfeccionista e especialista na leitura de cenários. Ao chamar para si a responsabilidade de acionar o botão de alerta máximo, ele também dá sinais claros de que a batalha pelas duas vagas ao senado será mortal - politicamente falando.
Nos textos da sexta-feira (Collor abre a cortina de fumaça e deixa todos nus e Collor foi o grande ator da campanha. Causou efeito de entrada e saiu de maneira triunfal) questionei se a saída de Collor foi bom para Renan Calheiros. A resposta foi dada pelo próprio Renan.
A partir de agora é pau na canela, sem regra, sem propostas e sem escrúpulo. A nova temporada da dramática história da mãe morta, da dança do velho guerreiro, das intermináveis viagens por rodovias, portos e aeroportos e o sorriso do Rei darão lugar ao mundo sombrio da luta pelo poder.
Se Renan deu o tom é porque sabe, anos luz à frente dos concorrentes, que a guerra começou.
Caberá ao até então desatencioso e despretensioso eleitor assistir com atenção e escolher que Alagoas quer para o presente e futuro.
A guerra já começou.
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