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Maceió/Al, 19 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
18/02/2019 às 12:43

LRF assusta Estado e Prefeitura de Maceió. Hora da coragem para cortar da própria carne

Os números atuais colocam o Governo de Alagoas e a Prefeitura de Maceió no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No Estado, para cada 100 servidores ativos no Regime Próprio de Previdência Social, 81 são aposentados ou pensionistas. Na capital, 62% dos recursos vão direto para o pagamento de pessoal.

Para prevenir o colapso financeiro que inviabilize a liberação de recursos federais e até o pagamento do funcionalismo em dia, o governador Renan Filho solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) permissão para reduzir a jornada de trabalho e de salários dos servidores, caso haja redução de receitas.

O prefeito Rui Palmeira também já recebeu sinalização de sua área econômica que precisa agir rápido para evitar atraso no pagamento a fornecedores e servidores. Se Rui não agir rápido Maceió também corre o risco de ficar sem os recursos federais, inclusive os já garantidos. 

Vale destacar que a Prefeitura de Maceió, no acumulado de 2013 e 2018, concedeu 26,5% de aumento aos servidores. No mesmo período o percentual do Governo do Estado foi de 16,8% e 15,8% pelo o Governo Federal.

Diante das incertezas a partir de Brasília, com as reformas em discussão, especialistas na área econômica aconselham aos gestores cortar da própria carne e o primeiro impacto é reduzir os gastos com a folha de pagamento.

O ajuste fiscal foi a medida número um de Renan Filho, para que Alagoas saísse do raio da crise que inviabilizou estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e os vizinhos Sergipe e Pernambuco. Chegou a hora de um novo arrocho nas contas do Estado. Certamente Rui Palmeira não terá outro caminho, que não seja enxugar a máquina, cortando o máximo de gastos com a folha de pagamento.

É hora de agir para evitar o colapso financeiro. 


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