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Maceió/Al, 24 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
10/04/2019 às 10:09

Ministério Público vai investigar operadores fake em Alagoas

Eles são muitos e agem em praticamente 100% dos municípios. Faz parte da exceção o gestor público que não tenha ou que não permita a presença de operadores em suas administrações. Até aí, tudo bem, faz parte do jogo bruto da política. Neste caso o Ministério Público (Federal e Estadual) e a Polícia Federal têm trabalhado há décadas. MensalãoSatiagraha, Castelo de Areia, Navalha, Taturana e Gabiru são algumas das operações mais conhecidas em nível de Brasil e Alagoas.

O momento é outro. A partir da Lava Lato centenas de políticos, banqueiros, doleiros, empresários e operadores de todas as espécies estão acertando as contas com a Justiça.

Por falar em Justiça, o Ministério Público do Estado recebeu denúncia dando conta da presença de operadores do direito (sic) atuando como operadores do crime, em prefeituras e câmaras de vereadores do Estado.  

Obtive a informação de que os alvos a serem investigados são parentes de gente do judiciário e advogados. Nem arregale os olhos, porque sabemos que há banda podre em todas as áreas.

Na denúncia que chegou ao procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, um escritório renomado em Alagoas diz ter conhecimento das operações que serão desencadeadas pelo Ministério Público, a maioria com mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.  

Para pressionar os alvos o grupo também diz que tem o controle da situação e que o escritório tem como evitar a operação que está para acontecer. “Isso é muito sério. Vamos investigar sim, porque o Ministério Público e 17ª Vara agem com rigor e transparência contra criminosos e organizações criminosas. Essa possibilidade de vazamento ou conivência com terceiros não tem a mínima possibilidade de existir”, adverte Alfredo Gaspar de Mendonça.

Em tempo
Operadores fake, neste caso, quer dizer: são criminosos que dizem ter conhecimento e o poder de evitar e ou mudar o andamento das operações propostas pelo Ministério Público de Alagoas.

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