A batalha dos jornalistas profissionais de Alagoas contra a redução de 40% no piso da categoria, proposto pela Organização Arnon de Mello, Pajuçara Sistema de Comunicação e Sistema Opinião de Comunicação, será um divisor de águas após o cessar-fogo.
O desafio de agora é esse. E certamente o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não vai esmorecer frente à força dos patrões.
Mas, passado esse obstáculo, o Sindicato dos Jornalistas precisa repensar o posicionamento para fortalecer a categoria. Porque, veja só: no edital do concurso da Prefeitura de Maragogi o piso salarial para o jornalista aprovado será de R$ 2 mil. E aí? Pode? Cadê a mobilização?
Ótimo exemplo
Graças ao empenho pessoal da jornalista profissional Zélia Cavalcante, diretora
de comunicação da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), os jornalistas,
lá, recebem – HÁ ANOS - o piso da
categoria. A associação também faz as correções salariais e garante outras conquistas
internas.
Apenas a título de sugestão ao sindicato, que tal propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a AMA para que os municípios utilizem jornalistas na função e paguem o piso (instituído como piso salarial do jornalista)?
Que seja assim no Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmaras Municipais, Ministério Público, tribunais etc.
Não tenho dúvida do êxito na batalha frente aos principais grupos de comunicação do Estado, porque a proposta deles é escrota (para ser objetivo).
Virada de
jogo
Acredito que chegou a hora de lutarmos pela ISONOMIA SALARIAL da categoria. Em termos jurídicos isonomia é o princípio geral do direito
segundo o qual todos são iguais perante a lei; não devendo ser feita nenhuma distinção
entre pessoas que se encontrem na mesma situação, na empresa
significa que todos que exercem a mesma função devem ter salários iguais.
Quanto ao Plano de Carreira, que a categoria desperte para conseguir implantar o Conselho Nacional dos Jornalistas. Foi pela ausência dele que chegamos a esse ponto.
ESSA LUTA PRECISA SER MAIOR QUE A PROPOSTA DAS EMPRESAS.
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