Há uma velha máxima que diz: depois
da tempestade vem a bonança.
A tempestade, provocada pelos três principais grupos de comunicação do Estado (Organização Arnon de Mello, Pajuçara Sistema de Comunicação e Grupo Opinião) provocou, no mês passado, uma greve geral dos jornalistas alagoanos, contra a proposta de redução do piso salarial da categoria. A Justiça não apenas refutou a proposta patronal, como confirmou reajuste à categoria.
Bem... essa história das empresas acabou despertando o Sindicato dos Jornalistas, que andava meio sonolento e, de certa forma, acomodado. A vitória foi uma conquista coletiva. Esta premissa é inquestionável.
Vale destacar que o mesmo sindicato tem uma história de lutas e conquistas.
A bonança
Em meio à paralisação o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió,
Kelmann Vieira, posicionou-se pelos direitos dos jornalistas e decidiu
implantar o piso da categoria no Poder Legislativo Municipal.
Agora, a Prefeitura de Maceió está elaborando um projeto para seguir na mesma linha. Destaque para a iniciativa de Eduardo Canuto e Eliane Aquino, secretários de Governo e de Comunicação. Foram eles que apresentaram um anteprojeto ao prefeito Rui Palmeira, que se mostrou favorável e autorizou o andamento do projeto, que precisa ser aprovado na Câmara. A melhor notícia é que a mesma Câmara já fez sua parte.
Já apurei que o projeto, caso seja aprovado, vai garantir o piso salarial ( R$ 3.565,27) a pelo menos 30 jornalistas profissionais. A Prefeitura paga, em média, R$ 3 mil aos assessores/jornalistas, mas em cargos não específicos à categoria.
Exemplos de quem já paga o piso?
OAB-AL
Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL)
Associação dos Municípios Alagoanos (AMA)
Quem não paga o piso?
Alô, Assembleia
Legislativa! 3 mil e poucos reais, em média.
Alô, Governo de Alagoas! 2.500, em média.
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.