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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
07/10/2019 às 11:28

Cuidado! os traidores estão sempre por perto

Ao longo dos anos a política brasileira foi corrompida pelo machismo. Desde o simbolismo com as candidaturas a presidente, governador, senador, prefeito, vereador, deputado - sempre no masculino - à traição, prática mais comuns entre os homens (com raríssimas exceções). 

Em 25 anos acompanhando de perto situações das mais diversas, percebi que o ato de enganar é o mais corriqueiro entre as ações de um político.

Também descobri (é uma opinião particular) que privacidade é a primeira perda de um político. Mas ele não chega a sentir, porque o cargo lhe compensa com a impressão de poder.

Já sem a tranquilidade no lar e a entrada de novos amigos dentro de casa, a família é a segunda e mais importante derrota que transforma a vida de um político. É aí onde começam os primeiros sinais de que algo mudou, mas o mandato é do povo - e não da família.

Sem privacidade e com contrariedades dentro de casa, o distanciamento dos amigos próximos representa a terceira derrota na vida de um político.

É aí onde ele (a) precisa escolher. Largar o cargo – passageiro - ou seguir com o status? Não sei se há estudo sobre isso, mas acredito que 1, a cada dez diagnosticados com esse dilema, consegue deixar a política por opção.

A política é uma amante encantadora. Proporciona visibilidade, dá voz, atrai dinheiro, novos amigos e instiga o sentimento de poder. O que o político não compreende é que o foco do "poder" político está centrado nas suas decisões. Mas o mandatário geralmente escolhe aderir às oportunidades obscuras do cargo. É neste momento que vira refém. O que todos sabem, mas poucos acreditam, é que serão vítimas. Geralmente o traidor está sempre muito próximo.

Na política:
- Quem faz o certo não teme.
- Querer não é poder.
- Fechar os olhos para o erro é ser conivente.

É vida que segue, mas a que preço? 

E aí: quem é o traidor?

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