Ao longo dos anos a política brasileira foi corrompida pelo machismo.
Desde o simbolismo com as candidaturas a presidente, governador, senador, prefeito,
vereador, deputado - sempre no masculino - à traição,
prática mais comuns entre os homens (com
raríssimas exceções).
Em 25 anos acompanhando de perto situações das mais diversas, percebi que o ato de enganar é o mais corriqueiro entre as ações de um político.
Também descobri (é uma opinião particular) que privacidade é a primeira perda de um político. Mas ele não chega a sentir, porque o cargo lhe compensa com a impressão de poder.
Já sem a tranquilidade no lar e a entrada de novos amigos dentro de casa, a família é a segunda e mais importante derrota que transforma a vida de um político. É aí onde começam os primeiros sinais de que algo mudou, mas o mandato é do povo - e não da família.
Sem privacidade e com contrariedades dentro de casa, o distanciamento dos amigos próximos representa a terceira derrota na vida de um político.
É aí onde ele (a) precisa escolher. Largar o cargo – passageiro - ou seguir com o status? Não sei se há estudo sobre isso, mas acredito que 1, a cada dez diagnosticados com esse dilema, consegue deixar a política por opção.
A política é uma amante encantadora. Proporciona visibilidade, dá voz, atrai dinheiro, novos amigos e instiga o sentimento de poder. O que o político não compreende é que o foco do "poder" político está centrado nas suas decisões. Mas o mandatário geralmente escolhe aderir às oportunidades obscuras do cargo. É neste momento que vira refém. O que todos sabem, mas poucos acreditam, é que serão vítimas. Geralmente o traidor está sempre muito próximo.
Na política:
- Quem faz o certo não teme.
- Querer não é poder.
- Fechar os olhos para o erro é ser conivente.
É vida que segue, mas a que preço?
E aí: quem é o traidor?
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.