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Maceió/Al, 19 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
10/10/2019 às 09:09

Agora protagonista, Marcelo Victor comandará o Democratas

Jogado na vida pública aos 25 anos, talvez apenas pelo tradicionalismo político praticado no Estado, que ainda mantém a cultura da troca de mandatos no ciclo familiar, quem apostaria que Marcelo Victor, um jovem desconhecido, eleito vereador por Maceió em 2004, seria protagonista na política de Alagoas, com os esforços próprios?

Desde que foi colocado na Câmara pelo avô/pai Gervásio Raimundo, então deputado estadual - com cadeira cativa na Assembleia Legislativa -, Marcelo Victor se mostrou determinado a contrariar interesses para chegar à presidência do Poder Legislativo. E não poderia ser mais triunfante que entrar pela porta da frente com uma vitória épica contra o bem avaliado governador Renan Filho.

Aos 40 anos de idade e quatro mandatos na Assembleia Legislativa, Marcelo Victor decidiu seguir avançando, porque sabe que não tem  mais como crescer na ALE. De perfil frontal, é articulador nos bastidores e ostensivo nas ações. Com 15 anos na política tem convicção que pode mais.

É aí onde suas pequenas pernas (só em termo de estatura física) não podem chegar mais longe sem que haja o esforço de aliados. Cerebral, foi buscar num antigo parceiro de parlamento, com quem teve entraves naturais da vida pública, o apoio para seguir avançando. Com Arthur Lira, o líder do Centrão em Brasília, Marcelo conseguiu contato direto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e ACM Neto, prefeito de Salvador e líder do Democratas, o aval para comandar o partido no Estado. O processo de transição com José Thomaz Nonô não deve ser dos mais difíceis.

Interesses da aliança
Marcelo
sozinho comanda a ALE e colabora com algumas situações isoladas nos municípios.
Arthur sem Benedito no Senado é um líder nacional com facilidade para descarregar recursos para Alagoas.

O que eles podem? Mudar a rota do jogo
O que não devem? Errar na estratégia e 2020 é o primeiro teste. 

Lembrando que o que eles querem só podem ter em 2022.

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