É do PSB a primeira vaga para a sucessão de Rui Palmeira à
Prefeitura de Maceió. Desde o ano passado todos os institutos confirmam que JHC
tem, no mínimo, o dobro da intenção de voto para o segundo colocado. As amostras
também apontam a alternância do segundo, que já foi Alfredo Gaspar (sem
partido), depois Davi Davino Filho (PP) e agora é Ronaldo Lessa (PDT).
O pleito terá outros candidatos, como Ricardinho Santa Ritta (Avante), Cícero Filho (PCdoB), Basile Christopoulos (PSOL), Fernando CPI (PPBR) e um nome do PT, que deve escolher entre a economista Luciana Caetano e o advogado Ricardo Barbosa.
O interessante, neste primeiro prognóstico, é que MDB e PSDB ainda não têm nomes definidos e dificilmente terão candidaturas próprias. Os tucanos (que sobrarem depois do previsível desmanche) vão acompanhar JHC. Não há, por enquanto, a mínima previsão do que acontecerá com o MDB, caso Alfredo Gaspar não seja candidato ou se disputar por outra legenda. Ele é o único plano do governador Renan Filho.
Em meio às costuras, conversas, jogadas, blefes e traições - sim, já há uma série em ritmo acelerado - JHC segue firme na dianteira e dificilmente será alcançado. Também por ser o líder já virou alvo da maioria dos adversários. Bater em JHC, agora, é o mesmo que apontar o dedo indicador na direção do oponente e não perceber que três estão em sua própria direção.
Por mais que a política seja dinâmica, se o mundo não girar 360º até 4 de outubro, quatro nomes brigam para fugir da lanterna e três pela segunda vaga, no segundo turno, contra JHC. É o que apontam os estudos dos institutos contratados pelos partidos.
É possível que haja mudança? Sim, mas pouco provável.
Já a disputa pela segunda vaga será uma verdadeira briga de cachorros loucos, que envolve a Prefeitura de Maceió, o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa.
No segundo turno é outra história.
Emoção e traição até o fim.
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