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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
25/02/2020 às 22:04

Eleições 2020: Não permita que a pessoa que mais te ferre esteja entre as suas orelhas

É “cultural”: o Brasil só começa a produzir depois do carnaval. Seja em fevereiro (segundo mês do ano), ou março, que representa 25% do ano vigente. Ou seja: todos os anos começamos atrasados. Talvez por isso não estamos no topo da economia, da civilidade, das oportunidades e bem distante da qualidade de vida. Também por isso (é no que acredito), aguentamos 13 anos do PT e agora, Bolsonaro na presidência e uma cambada de gente ruim nos demais postos políticos, com raríssimas exceções.

Também acredito que seja, justamente por conta dessa minoria, que ainda temos chance de virar o jogo e ajudar o Brasil a ser grande, respeitado e próspero. Se um dia nosso país for majestoso (e tem potencial para tanto), espero que você se olhe no espelho e diga: eu ajudei a salvar o meu lugar.

Mas se ainda tem dificuldade de ser leal consigo, se não acredita que pode mudar, não desista de você. Não permita que a pessoa que mais te ferre esteja entre as suas orelhas.

A missão é nossa
O ano - simbolicamente -  começou. E é mais um daqueles decisivos. Tudo bem que temos perdido, muito mais que conquistado. A decisão política é individual e o resultado é coletivo. Não importa o sexo, a raça, a denominação religiosa, a opção sexual, se trabalha ou está desempregado. Em ano de eleição todos têm o mesmo valor, o mesmo poder.

No dia 4 de outubro eu e você teremos a oportunidade de escolher o próximo prefeito e indicar um nome para compor a Câmara de vereadores. Mais que uma oportunidade, é uma decisão. Encare assim e talvez seu modo de pensar, agir e decidir não sucumba diante das opções, da descrença nos políticos ou na comercialização do voto.

Temos uma arma que pode matar, mas só se errarmos em conjunto. Esta mesma arma pode nos tirar do descaminho. A decisão é nossa.

Sou jornalista por formação. Foi minha (acertada) decisão. No jornalismo não há imparcialidade e não me vejo imparcial, porque defendendo as minhas preferências à Câmara e à Prefeitura. Eu já decidi.

Espero que você não permita que a pessoa que mais te ferre esteja entre as suas orelhas. 

Um ótimo ano a todos. 

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