Na política há uma máxima que, vez ou outra, liga o sinal de
alerta para novatos no exercício do mandato: mais importante que a vitória é o
que fazer com ela.
Em Alagoas há inúmeros casos de figuras que não deram certo. A medicina é o maior produtor de políticos fracassados. Marçal Prado (Pilar), Zé Marcio (Maribondo) e Beto Baía (União dos Palmares), são casos clássicos de profissionais reconhecidos em suas áreas, mas que nem chegaram a concluir o mandato.
Assim é a política, uma seara onde a confiança no próximo é tão desafiadora quanto a possibilidade da indicação do sucessor dá certo.
Um caso emblemático está agitando o pleito em Limoeiro de Anadia, onde o prefeito Marcelo Rodrigues corre o risco de ser o lanterna da eleição, mesmo contando com o apoio do ex-prefeito Marlan Ferreira, através da Codevasf, e do deputado federal Arthur Lira.
As pesquisas para consumo interno mostram que ele é o terceiro, abaixo de Marlan e Arthur Albuquerque. Nesse tipo de caso, quando aliados se dividem, tudo pode acontecer, pelo simples fato do gestor passar a ser uma espécie de laranja branca em prol do candidato da oposição.
É saber se Marlan vai largar o cargo de comando
na Codevasf, indicado pelo aliado Arthur Lira, para entrar na disputa. Pelo que
vi sobre Limoeiro de Anadia, o prefeito Marcelo Rodrigues sofre o desgaste com
a avaliação negativa à sua gestão e caminha para o fim da linha, já no seu
primeiro mandato. No comparativo com os médicos citados neste exemplo, a boa
notícia é que ele tende a concluir o mandato – e só.
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