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Maceió/Al, 20 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
21/03/2017 às 07:34

Pesquisas simuladas, agora, é, no mínimo, erro estratégico

Há muitos olhos, de camarote, esperando o tempo passar Há muitos olhos, de camarote, esperando o tempo passar

Em Alagoas só há, pelo menos até agora, um candidato ao governo, que é Renan Filho, em busca da reeleição. Para o Senado apenas dois nomes confirmaram a disputa, Renan Calheiros e Marx Beltrão. O trio do PMDB vai forte para o embate em 2018, mas contra quem? Esta é a resposta que não se tem, pelo menos até agora.

Os números do Instituto Paraná Pesquisa, que bateram com os votos nas urnas, até agora, em Alagoas, serviram como referencial para se ter uma noção do momento. Mas, se for para anunciar pesquisa toda semana com nomes que não confirmam candidatura, aí é querer brincar de fazer eleição.

Contratar um instituto e monitorar os passos e a intenção do eleitor, tudo bem, faz parte do jogo, mas divulgar números aleatórios, sem a confirmação de candidaturas é um equívoco para quem contrata e divulga.

Imagine o eleitor dizer que não vota em Rui para o governo porque o prefeito de Maceió não confirmou - e dificilmente confirmará - candidatura; não optar por JCH, porque imagina que seu caminho será a reeleição à Câmara Federal; não escolher Teotonio Vilela Filho porque o tucano continua intocado, em silêncio absoluto.

Daí, passados alguns meses, os não declarados anunciam as pré-candidaturas e tudo tende a mudar. Perderá quem estiver na dianteira, porque o gráfico apresentará que fulando caiu tantos por cento em relação ao último levantamento e beltrano subiu X por cento. O inverso desta possibilidade ficará mais difícil de acontecer, justamente na momento mais importante.

Quem não faz pesquisa não acompanha o tempo, mas quem brinca com pesquisa corre o risco de ser atropelado na hora H.

Não citarei os números do Ibrape, publicados pelo colega Edivaldo Júnior, por discordar da estratégia de quem autorizou sua divulgação. Mas mérito para ele, que teve a informação. Também não questiono os números do instituto, que atua há anos na política local, com bastante êxito.

Nas simulações do Ibrape não há como comparar com o Instituto Paraná, na disputa pelo Senado, pois não estão na amostragem os nomes de Maurício Quintella e Ronaldo Lessa, que apareceu à frente em todos os cenários. É isso o que acontece em simulação, que é bem diferente de pesquisa. 


Segue mais uma dica do mestre Confúcio: O silêncio é o amigo que não trai.

Para quem quiser saber os números, basta clicar AQUI   

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