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Maceió/Al, 25 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
27/04/2017 às 09:43

“Golpe sindical” desta sexta mostrará o que o povo pensa

Greve geral? Não! Parada sindical, com o apoio de quem ainda sonha com o PT no governo. Até aí, tudo bem, cada um escolhe um lado e defende aquilo que lhe convém. Também acontece comigo. Não há como defender o PT. Não há como acreditar em Lula. Está claro que o Brasil só não quebrou, porque suas riquezas são imensuráveis.

Mesmo sendo o maior produtor de corruptos do mundo, nosso país tem na natureza o antídoto para os males causados pelos políticos que representam cada um de nós.

O protesto dos sindicatos, como disse o prefeito de São Paulo, João Dória, do PSDB e desafeto do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores, poderia ter sido agendado para sábado ou domingo, mas vão parar um país inteiro num dia de trabalho. Não há como ficar do lado de quem vai tirar ônibus de circulação, fechar escolas e rodovias para cobrar direitos.

O protesto dos sindicatos, bancados pela CUT e o PT, pode até mobilizar o Brasil, mas não é o que parece. O Governo Temer está longe de ser uma Brastemp, mas mostra sinais de que era preciso estancar a sangria patrocinada pelas maiores empreiteiras do País, a serviço, justamente, de quem comandava o Brasil há 13 anos.

Amanhã não haverá escolas, ônibus, agências bancárias e tantos outros serviços essenciais. Mas na segunda-feira o Brasil voltará ao normal, com o mesmo presidente, o mesmo Congresso Nacional, Ministros etc e tal.

Até agora vi como mais inteligente e, ao mesmo tempo arriscado, o chamamento do prefeito de São Paulo. Em vídeo, nas redes sociais, ele parabeniza os servidores da capital paulista e os convida para que trabalhem normalmente na sexta-feira, 28, dia da PARALISAÇÃO DOS SINDICATOS.

“Você servidor, como eu, sexta-feira é dia de trabalho. Só quem não quer trabalhar vai fazer greve. Porque quem deseja manifestar-se faz isso no horário fora de expediente, faz isso no sábado, no domingo. Primeiro porque não é justa, nem a greve, nem a manifestação, mas ainda que fosse, sem prejuízo a população. Nós, somos servidores públicos. Nós atendemos a população, principalmente a população mais pobre e mais humilde da nossa cidade, que não pode ficar sem saúde, não pode ficar sem educação, não pode ficar sem transporte público, não pode ficar sem segurança. Portanto, eu quero que você (servidor) nos ajude e coopere. E pra você que é servidor público, você vai receber uma mensagem, indicando um serviço de aplicativo, que você vai poder aproveitar gratuitamente para usar um automóvel que vai levar você até os eu local de trabalho. Se você puder ir com seu carro ou outro meio de transporte, faça isso. Aqui, ao contrário dos que não querem trabalhar, nós queremos produzir, porque nós queremos um Brasil melhor, um Brasil que cresce, um Brasil com entusiasmo, com força e com determinação. O Brasil não é do mundo sindical não. O Brasil é dos brasileiros. Acelera!”, conclamou o prefeito da capital Paulista, que comanda 135 mil servidores públicos efetivos.

Ouvi, gostei e fico do lado de quem pensa num Brasil assim.

O escritor Leandro Karnal, com 34 anos de profissão, é um dos palestrantes mais requisitados do país. Em um vídeo, também compartilhado pelas redes sociais, ele diz:

“Não existe sociedade humana onde o estado seja corrupto e a população honesta”.

“Não existe sociedade humana onde a população seja corrupta e o Estado seja ético”.

“Em todos os país do planeta governo transparente, governo não corrupto, significa sociedade respeitadora de regras éticas”.

Amanhã você decide o Brasil que quer, para você e as próximas gerações.

Cada um luta pelos seus direitos. Isto defendo, mas cobrar direitos tirando o direito dos outros, como o simples ir e vir, não há como defender.

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