OPINIÃO E INFORMAÇÃO Facebook Twitter
Maceió/Al, 24 de abril de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
07/06/2017 às 13:44

Procura-se o pagador para as eleições de 2018

Aproxima-se, pelo menos é o que se espera, a maior seca de dinheiro político de todos os tempos. Primeiro que, por lei, a doação via iniciativa privada está proibida. Segundo, porque 'todos' estão de olho no caixa 2 e, terceiro, porque político é bicho sabido e não está acostumado a gastar do próprio bolso. Pelo menos até a última eleição foi assim.

Com o povo cansado dos políticos que temos o voto, certamente, vai estar mais difícil de ser garantido. Aqueles 30% de percentual positivo 'de compra' sofrerá drástica redução. É o preço de não termos uma sociedade politizada ao ponto de escolher os melhores quadros, até porque, na verdade, não sabemos quem é quem neste jogo.

2018 será um bom teste para os novos tempos da política. O voto vai estar ainda mais caro e o dinheiro muito mais escasso. A pergunta da moda, nos senadinhos e no próprio circo (digo: ciclo) político é: de onde vem o dinheiro para eleger os nossos políticos?

Quem tem grana e sonha em voltar ao mundo fantástico da política, como o ex-deputado Augusto Farias, recém filiado no PMDB, começa a pré-campanha com boa dianteira. Ele tem R$.

Já para quem fala em nome de entidade, como o deputado em exercício Léo da Apae, por exemplo, é bom ficar de olhos arregalados.

Portanto, sabemos que muitos têm dinheiro ou ostentam tê-lo, mas quem tem dinheiro (próprio) para gastar em campanha? …................

Fica o alerta: De agosto ao início de outubro de 2018, Alagoas pode ter a maior seca de dinheiro político de todos os tempos.   

Comentários

Siga o AL1 nas redes sociais Facebook Twitter

(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]

© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.