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Maceió/Al, 20 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
14/06/2017 às 18:38

Insensibilidade sindical ameaça governabilidade de Rui

A crise financeira que atingiu em cheio estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Sergipe, só para citar alguns, realmente não chegou em Alagoas. Ainda bem e graças ao rigoroso ajuste fiscal e o planejamento do Governo do Estado e da Prefeitura de Maceió.

Por aqui as contas estão em dia, para o funcionalismo e fornecedores. Publiquei ontem que as vendas do comércio em Alagoas cresceram 6,7% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada na terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Somos felizardos e estamos de parabéns por estarmos fora da crise, pelo menos no quesito contas públicas, que tem garantido ao governador Renan Filho manter um ritmo significativo com obras na Saúde, Educação e Infraestrutura. O mesmo equilíbrio tem permitido a governabilidade Rui Palmeira, ainda que no limite financeiro.

Nos dias de hoje não há como governante enganar o servidor. As informações estão disponíveis no Portal da Transparência. Aliás, o Estado de Alagoas é o primeiro lugar neste quesito e Maceió o 2º, entre as capitais.

O posicionamento do Sindicato dos Servidores de Maceió, que nesta quarta-feira decidiram pela greve por tempo indeterminado, porque ainda não há sinalização de recomposição salarial, é inoportuno. Os servidores têm o direito ao reajuste e devem cobrar pelo direito que têm, mas o extremo de greve não é o caminho ideal.

O Governo de Alagoas protelou o anúncio e foi ao limite para conceber 6,29% em duas parcelas. É evidente que o governador queria mais, que os servidores queriam mais, mas foi no limite.

Nos municípios a conta é outra. O fato de ter havido crescimento de 8,2% na arrecadação em Maceió não significa que haja folga, pelo menos agora, para o reajuste. Além disso a Prefeitura não fechou as portas para o diálogo e disse que trabalha para garantir a recomposição, sem que ameace as contas e a governabilidade.

Talvez agora, sem trabalhar, os servidores do município tenham mais tempo de dá uma conferida no noticiário nacional. Sugiro que visitem os sites dos Estados citados no início do texto. Por lá a situação é sem futuro.  

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