Já
imaginávamos que a descoberta do propinoduto via as principais
empreiteiras do país não acabaria com o “financiamento oficial”
para as próximas campanhas eleitorais. Depois do labafero que levou
empresários e políticos à cadeia e perda de mandato, eis que o
Senado Federal está analisando um projeto
de lei que regulamenta o processo de doação online
para
campanhas políticas.
Como as doações empresariais estão proibidas a partir do pleito de 2018, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) teve a 'brilhante' ideia ao defender que o cidadão precisa ser estimulado a fazer doação ao partido ou candidato. Quem, a esta altura, tem ideologia para tirar do seu próprio bolso para eleger os políticos que temos? Ideologia e crença na turma da política só entram na cabeça de fanáticos e bajuladores, que cercam os chefes em nome de alguma coisa, que não é o bem do povo. O senador caiado alega que a ideia é aumentar a participação da população no processo eleitoral.
Pela proposta, que aguarda relator no Senado, já com permissão do Supremo Tribunal Federal (STF), um cidadão comum poderá fazer doações limitadas a 10% da renda do ano anterior, conforme declarado no Imposto de Renda.
A coisa está bem amarrada. Diz um trecho do projeto que as doações só poderão ser feitas por pessoas físicas, devidamente identificadas, e direcionadas a um único candidato a cada cargo eletivo. Além disso, há um limite de cinco doações por endereço de internet, o chamado IP. “Nós temos que motivar cada vez mais as pessoas, os cidadãos, pessoas físicas a se conscientizarem da importância do financiamento das campanhas eleitorais”, defende o senador.
Se já há laranja na política, imagine se a proposta passa. Olhe bem ao seu redor, porque certamente vão aparecer novos riquinhos prontos para doar 50% do que passarão a ter. Sim, 10% é por pessoa, mas casa pode utilizar até cinco doações de 10%.
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