Colunistas

É inacreditável o que parte da imprensa tem publicado nos últimos meses. O mais escabroso é que os erros, equívocos e a total falta de ética jornalística de “profissionais” e veículos tem provocado alguém que se torna cada vez mais robusto, justamente por quem quer vê-lo fora do pleito em 2018.

O nome político mais lembrando do ano, em Alagoas, é o de Rui Palmeira. Depois de confirmar sua reeleição o prefeito da capital tirou 15 dias de licença, mas parecia estar em campanha pelas ruas de Maceió e interior. Mesmo fora do Estado Rui (sem dizer um oi) foi manchete diária, mas não pelo descanso e, sim, pela “suposta” candidatura ao governo, disseminada por figuras controversas.

Não há o mínimo registro de que Rui esteja posicionado para um embate em 2018. Não há o mínimo, nem por parte dele, muito menos de sua tropa de choque.

Uns dizem que Rui não será candidato (premonição?), outros que a campanha para o governo está se enfraquecendo (e quando começou?), há os que apostam (veja só: jornalismo apostador) que Rui vai disputar o Senado etc...

O Brasil vive sua pior crise econômica e moral da história e parte de nós (imprensa e comunicadores vassalos) prefere discutir e emitir sinais de fumaça “tóxica”.

Rui pode, segundo a lei eleitoral, ser candidato ao Governo, ao Senado, à Câmara Federal, à Assembleia Legislativa e até à presidência da República. O que existe é a brecha da lei e não há nada de errado se houver uma decisão neste sentido, por parte do prefeito de Maceió.

Estão transformando Rui Palmeira na figura política com mais evidência para 2018. O efeito contrário tem dado tanto certo que, segundo as “pesquisas” Rui venceria Renan Filho em Maceió. Surpreendentemente Rui aparece na casa dos 20 pontos percentuais em todas as regiões. Como alguém que não demonstra o mínimo sinal de fumaça pode estar tão bem, se há um governador muito bem avaliado, aí sim, candidatíssimo à reeleição?

A capital, não duvide, é quem tem perdido com essa pirraça envolvendo o prefeito e o governador, que são servidores "temporários" da sociedade alagoana.

Cuidado com Rui! O bom moço pode virar uma fera.