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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
26/06/2018 às 08:35

O que motiva a união do Palácio com Renan, Marx e Maurício?

O cenário eleitoral do momento, o crescimento de Rodrigo Cunha, detectado pelas pesquisas internas, deixou de ser especulação e entrou na pauta real, na estrutura comandada pelo MDB.

Poucos alcançam a importância de Marx Beltrão no jogo. Por ter característica híbrida - voto de opinião e de base - é o único que pode transferir voto para Renan Calheiros. No jogo político é difícil encontrar um carregador de piano com o potencial e característica de Marx, que tem demonstrado, desde sempre, a disposição pelo sacrifício de sua candidatura para ajudar na eleição do senador Renan.

Olho no lance!
A saída de Marx do jogo ao Senado pode fazer sua base arrefecer no segundo voto, que vem sustentando a pontuação de Renan na dianteira. Sem Marx no jogo, os números são frios, ao indicarem que os votos migram para Rodrigo Cunha e Benedito de Lira.

Jogo bruto
O time do Palácio tem a bola, os craques que decidem e uma camisa que impõe respeito (político) a qualquer adversário. A discussão interna é como fechar a equação. Mas aí a palavra final fica para os matemáticos e estrategistas do Palácio. Eles já sabem, mas escondem o jogo, que o cenário afeta – em cheio – a combalida candidatura de Maurício Quintella, porque é o que menos tem a oferecer ao grupo. Assim, com o novo cenário que se apresenta nas pesquisas de consumo interno, o bloco palaciano precisa do empenho (ou sacrifício) de Marx, para assegurar esse ativo político.

Como fechar essa equação?
A comissão técnica do MDB tem poucos dias para decidir como sairá jogando o Palácio. Em época de copa do mundo, haja técnicos... em cada esquina um. Quando mistura com eleição, então... haja palpiteiros... 4 para cada técnico

O fato é que o Palácio tem quatro titulares, para três vagas. Por óbvio, dois já estão escalados para entrar em campo. A questão agora, é: como acomodar em uma vaga dois jovens valores, quando nenhum pode ficar de fora, numa partida que não tem segundo tempo? Se o assunto é política e se Renan Calheiros tiver a voz final, tudo pode acontecer, até inventar outro jogo – dentro do jogo jogado.

Rumo à vitória
Aceitem ou não, Marx e Mauricio parecem não disputar mais vagas nesse jogo e fatores extracampo indicam que chegaram a um consenso. Mas será que isso resolve a partida? Para o Palácio, Renan Calheiros deve ser o nome do jogo e sair com a bola de ouro para senado... a de prata é outra história.

BASTIDORES DO JOGO
Mauricio partiu na frente com articulação política e mandou Rui Palmeira para o chuveiro, ainda na pré-temporada. Mas o craque do PR sofreu uma distensão aos 20 do segundo tempo e...

Marx, que havia trocado de camisa (MDB pelo PSD) continuou no time, mas mudou de posição e mudou o placar. Mérito próprio. Correu mais, fez infiltrações, chegou de surpresa na área e quando foi preciso voltou para recompor. Agora, os técnicos e palpiteiros do time palaciano estão no meio de um campeonato duríssimo

Os adversários
Do outro lado a escalação de Rodrigo fez o time de Benedito ganhar um reforço de peso. Do lado oposicionista são dois para duas vagas. Matemática exata. Os palacianos, agora, precisam escalar Mauricio, nitidamente sem ritmo de jogo, ou escalar o híbrido e polivalente Marx?

A palavra fica para entrevista coletiva com a comissão técnica. Na zona mista todos dizem jogar para equipe e que o importante é a união do time. Mas até a bola rolar muita coisa estará em jogo.

São todos profissionais.

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