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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
28/03/2019 às 19:31

Terça será dia de guerra na Assembleia Legislativa. Quantos deputados terão a coragem de votar contra os professores?

O governador Renan Filho ainda tem tempo para evitar uma derrota que pode lhe custar muito caro. Com o capital político desvalorizado, a desnecessária birra com os professores é o pano de fundo para mais uma batalha na Assembleia Legislativa. É desnecessária porque quando se mexe com o direito adquirido do servidor, ainda mais quando o caixa está farto, o ônus é incalculável.

O presidente da casa, Marcelo Victor, segue com as mãos imobilizadas, mas a mente não foi atingida na explosão com sua arma de tiro esportivo. Com a mente intacta o gestor da ALE, que mantém idas frequentes ao Palácio dos Palmares, tem a chance de deixar Renan Filho de cócoras e aniquilado junto ao Poder Legislativo.

Para piorar, deputados da base, os “independentes” e a oposição têm votos suficientes para evitar que o projeto de lei que trata do rateio das sobras do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb, seja derrubado.

Semana decisiva
Nos últimos dias Renan Filho ampliou a articulação e conseguiu, após 100 dias de governo, anunciar seu líder na Casa. Silvio Camelo já mostrou as garras ao enfrentar Davi Maia. Na verdade, quis dizer: cheguei.

O certo é que, ao final de mais uma semana improdutiva, não houve vencedor porque os blocos utilizaram a mesma estratégia de esvaziar o plenário quando o adversário estava em vantagem numérica. Tudo indica que na próxima terça-feira, com quórum máximo, finalmente, haja vencedor.

Estratégia
O governador vai optando pelos caminhos da velha política, com o tradicional e eficiente toma lá dá cá. O problema é que a ração não está dando para todos e o risco de nova decepção é real.

Já o blocão dos professores poderá contar, pela primeira vez, com força máxima. A Casa também terá força máxima dos educadores, já convocados e organizados para a pressão.

Tudo indica vitória dos professores... por bem ou por mal. A decisão, mais uma vez, está nas mãos do governador.

Lutar contra professor é coisa para mal aluno.

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