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Maceió/Al, 16 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
28/06/2019 às 07:39

Kelmann institui o piso de jornalista na Câmara de Maceió e mostra a diferença entre ação, discurso e demagogia

Ele não vestiu preto, não fez discursos, não pousou para fotos e não gravou vídeo, mas agiu pelos direitos da categoria Ele não vestiu preto, não fez discursos, não pousou para fotos e não gravou vídeo, mas agiu pelos direitos da categoria

O presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Kelmann Vieira, deu o melhor exemplo para que os jornalistas possam separar, a partir de agora, o joio do trigo, por novos e melhores dias para a categoria. Por iniciativa dele, a Câmara vai implantar o piso salarial de jornalista.

Até então, a Câmara de Maceió, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Maceió, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça de Alagoas e mais de 90% das prefeituras alagoanas, só para citar alguns exemplos, não adota o piso salarial para jornalista.

A decisão de Kelman Vieira tem tudo para ser a primeira ação real de valorização da categoria no mercado institucional.

Que os deputados, o governador do Estado e o prefeito-jornalista, por exemplo, que se mostraram favoráveis ao posicionamento dos jornalistas na luta contra a redução salarial saiam do discurso e sigam o exemplo do presidente da Câmara de Vereadores de Maceió.

Chegou o momento dos discursos oportunistas e demagógicos saírem de cena. Quem respeita o jornalista paga o piso da categoria.

E aí, Renan Filho, que tal autorizar o secretário Ênio Lins capitanear essa luta?

O mesmo para Rui Palmeira acionar a secretária Eliane Aquino.

Na Assembleia Legislativa, onde vários deputados se manifestaram do lado dos jornalistas, que tal alguém levantar a bandeira para seguir o exemplo da Câmara de Maceió?

Ao Davi Maia, que negou entrevista à TV Gazeta, alegando respeito aos jornalistas, que tal pedir ao pai, prefeito em Quebrangulo, que inicie por lá, um movimento em respeito ao piso do jornalista para os assessores de comunicação?

Que tal a deputada Ângela Garrote, ex-prefeita de Estrela de Alagoas, pedir ao filho Arlindo, atual prefeito, para que implante o piso para o jornalista no exercício da profissão.

E que tal o prefeito de Palmeira dos Índios, jornalista Júlio Cezar, que se disse em defesa dos colegas, sair do discurso e instituir o piso em seu município e ainda propor uma reunião na Associação dos Municípios, para que esse respeito seja coletivo? Lembrando que a associação que representa os municípios paga, há anos, por iniciativa pessoal da jornalista e diretora de comunicação Zélia Cavalcante, o piso e todos os direitos trabalhistas.

Ao sindicato, que este momento seja providencial para unir e mobilizar a categoria. A acomodação acabou. Ou acabarão com a profissão.

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