A roda girou e o conceito mudou. Foco das bizarrices políticas há décadas, a Assembleia Legislativa de Alagoas saiu das páginas policiais e da contramão da moralidade. Confesso que não acreditava no êxito da gestão Marcelo Victor. Errei no prognóstico. (eu e muitos)
A nova ALE, de tantas caras novas e embates mais proativos e interessantes entre os iguais, ganhou independência e transparência (pelo menos está documentado). Se não em 100%, mas já muito acima da média histórica.
Melhorou a ponto de enquadrar o Ministério Público de Contas (MPC), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no caso que envolve servidores comissionados que tentaram abocanhar – ilegalmente - dinheiro do auxílio emergencial liberado pelo governo federal, devido à pandemia. Tenho a informação precisa de que 50, dos 139 servidores comissionados detectados, chegaram a receber o auxílio. Em nota, a ALE confirma que eles tiveram valores retidos e imediatamente depositados em favor da União, através de guia de recolhimento próprio e foram (todos) exonerados.
Faz sentido. Os 139 ratos do dinheiro alheio foram pegos porque o Controle Interno da Assembleia se antecipou aos fatos. A medida, me disse uma fonte, foi para evitar coisa parecida com os servidores beneficiados (também ilegalmente) no Bolsa-Família, um escândalo que saiu até no Fantástico.
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.