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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
31/05/2017 às 16:50

Um SIM à cobrança nos espaços públicos em Maceió

A Zona Azul, agora anulada em definitivo pela Prefeitura de Maceió – já nasceu morta. Houve pressa para a implantação e nenhuma discussão “pública” sobre causa e efeitos. Não havia possibilidade de funcionar, porque faltou diálogo. Aliás, foi surpresa, pois audiência pública faz parte da proposta de gestão no governo Rui Palmeira. Os exemplos são muitos.

Ficou claro que o erro de condução foi do município. A Câmara, que não participou das discussões, demorou a se pronunciar e alguns vereadores espernearam, mas só depois que grupos organizados se rebelaram pelas redes sociais.

O Ministério Público de Contas (MPC) também demorou entrar com a ação e só pediu a suspensão dos serviços quando a cobrança já havia sido feita a muita gente.

Se olharmos pelo lado da legalidade, é ponto pacífico que o município tem a prerrogativa de fazer a cobrança em áreas públicas. Mas é preciso que haja audiências públicas para que a proposta seja esclarecida no Legislativo e na cabeça dos usuários. O MPC, que cumpriu o papel “no antes tarde que nunca” deve participar dos trâmites desde o início.

A proposta de mobilidade urbana da Prefeitura de Maceió deve ser vista com bons olhos, não só pelas ciclovias e faixa azul. Quanto ao novo modelo de cobrança a ser implantado é mprescindível que as coisas fiquem claras, não só na proposta de cobrança, mas no comportamento e intenção de quem questiona e porque questiona.

Sou a favor da zona azul em áreas públicas, hoje ocupadas por flanelinhas e “posseiros de terreno”, que chegam a cobrar R$ 5 pela parada. Crime mesmo é o preço dos estacionamentos privados, principalmente no entorno do Centro de Maceió. Mas ali é área privada.

A partir de agora caberá à SMTT fazer a coisa como deve ser feita – sem pressa e com as discussões necessárias, com a Câmara, a população e, claro, a Justiça.

Em tempo: É importante que fique claro, também, as responsabilidades do município quanto à segurança dos veículos. Este foi um dos questionamentos mais interessantes, em meio às discussões e especulações.

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