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29/09/2020 às 11:20

Primeira ida ao ortodontista deve ocorrer aos seis anos

Especialista alerta que muitos problemas podem ser prevenidos ou corrigidos mais facilmente quando diagnosticados precocemente Especialista alerta que muitos problemas podem ser prevenidos ou corrigidos mais facilmente quando diagnosticados precocemente

É comum que pais acreditem que o primeiro contato da criança com o ortodontista só precisa acontecer quando todos os dentes permanentes tiverem nascido, o que não é verdade, segundo orienta a professora de Odontologia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, Renata Lopes. De acordo com a cirurgiã-dentista, o tratamento ortodôntico pode ser iniciado em qualquer idade, mas a recomendação da Associação Americana de Ortodontia (AAO) é que a primeira consulta aconteça em torno dos 6 anos de idade.

“Esse primeiro contato pode acontecer mesmo que a criança ainda tenha os dentes de leite. Isso porque muitos problemas podem ser prevenidos ou corrigidos mais facilmente quando diagnosticados precocemente, ou seja, antes do crescimento estar completo”, afirma Renata, destacando que estudos apontam que a intervenção precoce diminui entre 57% e 76% a severidade da má oclusão.

Segundo Renata, entre os problemas que devem receber uma atenção especial na primeira infância estão a perda precoce dos dentes de leite; a falta de espaço para que todos os dentes, que pode impossibilitar o nascimentos dos dentes permanentes; a mordida aberta anterior, que tem relação, na maioria das vezes, com hábitos como chupar dedo e chupeta; e a mordida cruzada anterior e posterior, um problema que pode ser agravado com o passar dos anos.

“O tratamento ortodôntico pode ser realizado por meio de aparelhos ortopédicos funcionais removíveis ou fixos, levando em consideração que a criança em questão tenha maturidade para receber esse tratamento. O objetivo é corrigir os desvios de crescimento entre os arcos superior e inferior; regular a função muscular dos lábio, língua e bochechas; evitar comprometimentos funcionais, estéticos e faciais; diminuir a complexidade dos problemas para, em seguida, utilizar da ortodontia corretiva com aparelhos fixos”, explica a especialista.

Por fim, a docente da UNINASSAU salienta que é importante que a criança seja acompanhada pelo odontopediatra desde bebê, mas que é fundamental a avaliação com o especialista em ortodontia. “Isso para que seja feito o acompanhamento do desenvolvimento da oclusão das crianças, todas as trocas dentárias, identificando a necessidade de intervenção e possível uso de aparelhos. Prevenir é sempre a melhor escolha”, finaliza. 

Fonte: Ascom Uninassau Maceió


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