Carlos Azevedo
Alagoas atingiu um rebanho bovino de 1,225 milhão de cabeças em 20015, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal divulgada nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quantidade ficou praticamente estável na comparação com os números do ano anterior.
Em todo o País, as fazendas brasileiras atingiram o recorde de 215,2 milhões de animais no ano passado, um crescimento de 1,3% em relação a 2014. Na região Nordeste, a Bahia concentra o maior volume, com 10,75 milhões de cabeças. Em seguida aparecem o estado do Maranhão ( 7,64 milhões), Ceará (2,51 milhões) e Pernambuco ( 1,94) milhão. Somados os nove estados da região, o Nordeste detém um rabanho de 29,09 milhões de cabeças de gado, uma retração de 0,9% em relação aos números de 2014.
Nacionalmente, o crescimento de 2015 foi o maior desde 2011 e representa uma aceleração após a queda causada pela seca de 2012 e a variação próxima de zero registrada em 2013 e 2014.
A população de gado cresceu mais no Norte (2,9%). O Centro-Oeste teve variação de 2,1% e continua a ser a região que concentra a maior criação, com 33,8% da participação nacional. O IBGE aponta que a região conta com "grandes propriedades destinadas à criação de bovinos e produtores especializados, possuindo clima, relevo e solo favoráveis à atividade, como também grandes plantas frigoríficas que têm impulsionado o abate em larga escala".
Mato Grosso é o estado com a maior criação de gado, com 13,6% do total nacional. Entre os cinco primeiros colocados, Goiás aparece em terceiro e Mato Grosso do Sul em quarto, com 10,2% e 9,9% do total.
A pesquisa do IBGE constatou que, nos últimos anos, o Sul e o Sudeste do país têm registrado estagnação da bovinocultura de corte, enquanto a produção de bovinos tem se deslocado para o Norte. A atração é explicada em parte pelo instituto por meio dos baixos preços das terras, disponibilidade hídrica, clima favorável, incentivos governamentais e abertura de grandes plantas frigoríficas.
Com Agência Brasil
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