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29/09/2016 às 10:43

Alagoas atinge 1,22 milhão de cabeças de gado, diz IBGE

Quantidade ficou praticamente estável na comparação com os números do ano anterior.

Rebanho de Alagoas foi divulgado em pesquisa do IBGE Rebanho de Alagoas foi divulgado em pesquisa do IBGE

Carlos Azevedo

Alagoas atingiu um rebanho bovino de 1,225 milhão de cabeças em 20015, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal divulgada nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quantidade ficou praticamente estável na comparação com os números do ano anterior. 

Em todo o País, as fazendas brasileiras atingiram o recorde de 215,2 milhões de animais no ano passado, um crescimento de 1,3% em relação a 2014. Na região Nordeste, a Bahia concentra o maior volume, com 10,75 milhões de cabeças. Em seguida aparecem o estado do Maranhão ( 7,64 milhões), Ceará (2,51 milhões) e Pernambuco ( 1,94) milhão. Somados os nove estados da região, o Nordeste detém um rabanho de  29,09 milhões de cabeças de gado, uma retração de 0,9% em relação aos números de 2014.

Nacionalmente, o crescimento de 2015 foi o maior desde 2011 e representa uma aceleração após a queda causada pela seca de 2012 e a variação próxima de zero registrada em 2013 e 2014.

A população de gado cresceu mais no Norte (2,9%). O Centro-Oeste teve variação de 2,1% e continua a ser a região que concentra a maior criação, com 33,8% da participação nacional. O IBGE aponta que a região conta com "grandes propriedades destinadas à criação de bovinos e produtores especializados, possuindo clima, relevo e solo favoráveis à atividade, como também grandes plantas frigoríficas que têm impulsionado o abate em larga escala".

Mato Grosso é o estado com a maior criação de gado, com 13,6% do total nacional. Entre os cinco primeiros colocados, Goiás aparece em terceiro e Mato Grosso do Sul em quarto, com 10,2% e 9,9% do total.

A pesquisa do IBGE constatou que, nos últimos anos, o Sul e o Sudeste do país têm registrado estagnação da bovinocultura de corte, enquanto a produção de bovinos tem se deslocado para o Norte. A atração é explicada em parte pelo instituto por meio dos baixos preços das terras, disponibilidade hídrica, clima favorável, incentivos governamentais e abertura de grandes plantas frigoríficas.

Com Agência Brasil

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