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26/08/2016 às 09:06

Alagoas extingue mais de 34 mil postos de trabalho no ano

De janeiro a julho deste ano, Alagoas acumula retração de 9,16% no número de empregos De janeiro a julho deste ano, Alagoas acumula retração de 9,16% no número de empregos

Carlos Azevedo

De janeiro a julho deste ano, Alagoas já fechou 34.130 vagas de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregado e Desempregado (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Ministério do Trabalho. 

O volume —  a diferença entre as 53,43 mil admissões e os 87,56 mil desligamentos — significa uma retração de  9,16% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o Caged, somente em julho foram extintas 1.548 vagas com carteira assinada no Estado, uma retração de 0,45% em relação ao mês anterior. O desempenho de Alagoas para meses de julho é o pior desde 2011, quando foram eliminados 1.580 postos com carteira assinada no Estado.

No acumulado de 12 meses contabilizados até julho, Alagoas registra uma retração de 11.100 postos formais de trabalho, uma retração de 3,18% em relação ao mesmo período de 2015.

Em todo o País, o saldo entre demissões e contratações foi de menos 94.724 empregos formais no mês de julho. Ao todo foram registradas 1.168.011 admissões e 1.262.735 desligamentos.

No acumulado do ano, foram fechados 623.520 postos de trabalho formal, uma variação negativa de 1,57% em relação ao mesmo período de 2015. Nos últimos 12 meses (agosto de 2015 a julho 2016), o total de demissões superou o de contratações em 1.706.459, representando uma variação de negativa de 4,18%.

Os setores que registraram as maiores perdas de emprego foram o de serviços (-40.1470 postos), da construção civil (- 27.718 postos), do comércio (-16.286 postos) e da indústria de transformação (-13.298 ). Por outro lado, os setores agrícola (+4.253 postos) e administração pública (+237) tiveram mais contratações do que demissões em julho.

Segundo o Caged, o desempenho positivo da agricultura está relacionado a fatores sazonais, como cultivo de lavoura temporária em São Paulo; o cultivo de soja, em Mato Grosso; e o cultivo de uva em Pernambuco.

Todas as regiões registraram queda no nível de emprego formal em julho, sendo que a Região Sudeste foi a que teve a maior perda de postos de trabalho, com 661.757 demissões ante 616.119 contratações, com saldo de  45.638 postos a menos. A Região Sul teve saldo negativo de 23.603 postos, Nordeste -19.558 postos, Centro-Oeste -2.219 postos e Norte -3.706 postos de trabalho formal.

O estado de Minas Gerais teve a maior perda de empregos (- 15.345 postos), seguido de São Paulo (-13.795 postos) e Rio Grande do Sul (-12.166). Influenciado pela agricultura, Mato Grosso teve saldo positivo de 2.016 postos de trabalho.

Com Agência Brasil

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