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11/12/2019 às 13:13

Fim de ano pede cuidados especiais com os pets

Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió dá dicas para quem tem animais de estimação Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió dá dicas para quem tem animais de estimação

Fim de ano é sinônimo de confraternizações, festas, viagens e chegada do verão. Nesse período, os pets podem ficar mais agitados e, assim, alguns cuidados especiais devem ser tomados pelos donos. Além disso, um dilema comum para quem tem filhos de quatro patas é o que fazer quando se tem uma viagem planejada. A coordenadora de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió, Karla Almeida, dá algumas dicas para essas e outras questões.

“Às vezes, muitas famílias escolhem viagens no fim de ano que podem levar os animais. Quando não for possível levar, podem optar por deixar em um hotel para pets. Hoje, temos opções de locais que dispõe desse serviço no Brasil todo, para que a família faça sua viagem com muita tranquilidade”, explica Karla, lembrando que, atualmente, existem vários artifícios para tranquilizar os donos, como o monitoramento por câmera online, que possibilita acompanhar os animais de estimação durante toda viagem.

A família que escolher levar o animal de estimação para uma viagem precisa ponderar muitas coisas. Afinal, se os humanos se impressionam com novos ambientes e têm dificuldade de se adaptar, imagina os animais.

“Na maioria das vezes, aconselhamos a não levar, e sim deixar no hotelzinho ou na casa de um parente. Melhor ainda, caso o parente tenha disponibilidade, é que ele vá dormir na casa de quem viajou, assim o animal não muda de ambiente. Nas viagens, temos que lavar em consideração que o local será diferente, às vezes existe tumulto... Casa de praia, por exemplo, em um momento de descuido, o animal pode fugir. Além disso, ele pode ficar exposto a altas temperaturas, comidas diferentes e os fogos no fim de ano”, afirma a profissional.

Barulho de fogos de artifício

Karla Almeida explica que alguns animais chegam a entrar em pânico, afinal, eles têm o aparelho auditivo muito sensível, conseguindo ouvir ondas sonoras que os humanos não conseguem.

“Por causa disso, eles ficam mais expostos e podem desenvolver alguns traumas. Então, durante a queima de fogos, o ideal é que o dono tente colocar o pet em um ambiente mais calmo, no qual ele já esteja adaptado, isolando ao máximo dos barulhos. Também é importante não segurar o animal, nem pegar nas patas. Não devemos refletir o medo ao bichinho, e sim deixá-lo à vontade e passar segurança”, orienta.

Medicamentos para acalmar

“Essa prática só deve ser executada mediante prescrição do médico veterinário. Já ouvi relatos de pessoas que dão aos animais remédios como Diazepam e Dramin, isso sem prescrição médica, o que não é correto. O animal pode ter alguma reação alérgica ou o medicamento pode agir de uma forma que o dono não vai conseguir reverter o problema. Sendo assim, se vai precisar viajar e o animal tem um comportamento mais agitado ou até mesmo agressivo, procure o atendimento veterinário para que isso seja avaliado”, recomenda Karla.

Verão

A estação mais quente do ano, o verão, está quase chegando, com início no dia 21 de dezembro. Os donos de pets devem estar ainda mais atentos aos cuidados para garantir o bem-estar dos animais. A coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió listou algumas dicas de como ajudar os animais a suportar o “calorão” da estação:

- Evitar passeios das 10h às 17h;

- Quando passear, fornecer água fresca a cada 30 minutos;

- Manter os animais muito peludos sempre tosados;

- Evitar usar focinheira fechada de couro, para não aquecer;

- Evitar que os animais fiquem em locais muito expostos ao sol, como quintais, para não ocorrer um alto aquecimento dos “coxins”, a área da pata que toca o solo;

- Em dias muito quentes, pode fornecer frutas que não sejam cítricas;

- Trocar sempre a água do bebedouro.

Por fim, para quem ainda não tem um pet, mas tem o desejo de ter, a médica veterinária lembra que adotar um animal é uma escolha e deve ser tomada com responsabilidade. “Deve se querer muito a adoção e ofertar carinho e amor. Tem que criar com responsabilidade. O animal precisa muito de carinho, de família, assim como o ser humano. Se você não tem disponibilidade de oferta de carinho e atenção para ele, é melhor não adotar”, conclui.


Ascom Uninassau Maceió


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