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15/04/2017 às 09:08

Orientações Curriculares para Educação Infantil mostram resultados na prática

Amanda Bezerra (estagiária)

Desde o lançamento das Orientações Curriculares para a Educação Infantil, e também a parceria com o Programa Paralápraca, a Rede Municipal de Educação de Maceió tem colhido bons frutos nessa área de ensino. Um exemplo disso é o trabalho que vem sendo desenvolvido por Paula Feitosa, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Rosane Collor, com o apoio da direção, dos professores e demais funcionários do Cmei.

Paula Feitosa está na coordenação do Cmei Rosane Collor desde 2007 e explica que antes havia alguns momentos de reuniões com os professores, mas não como hoje. Com a chegada do Programa Paralápracá, em 2013, o coordenador pedagógico passou a ter suas funções mais definidas, eles ficaram responsáveis, de fato, pela formação continuada que acontece nas escolas, com um trabalho prioritário para a área pedagógica.

A potencialização dos espaços, aproveitamento do saber que a crianças já tem, a priorização de seu desenvolvimento em um ambiente feliz e com seus direitos garantidos, além envolvimento da família no processo de aprendizagem, são alguns dos resultados conseguidos através das formações continuadas e das abordagens das Orientações Curriculares para a Educação Infantil realizadas no centro educacional.

No Cmei, semanalmente, acontecem as formações com os professores. Uma vez por mês acontece o encontro com todos os colaboradores da escola, além dos professores, participam os auxiliares da sala, merendeiros, direção e pessoal de apoio. “Na formação abordamos as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as Orientações Curriculares lançada pela Semed, estudamos também a portaria que fala a respeito da avaliação de aprendizagem na educação infantil, além de questões do dia a dia, como as necessidades dos professores para desenvolver um bom trabalho”, explica Paula.

Professores do Cmei Rosane Collor em momento de formação.

Professores do Cmei Rosane Collor em momento de formação

Além dos textos, vídeos e outros materiais do Paralapracá, tendo como foco as interações, brincadeiras e diferentes linguagens que as crianças precisam conhecer, já trabalhados nas formações. Paula explica que o processo de observação, registro e escuta das crianças é muito importante. “Muitos dos trabalhos que realizamos são resultados de propostas das próprias crianças. É necessário que as pessoas tenham um olhar sensível ao observar a criança, desde o porteiro da escola até os seus pais em casa”, ressalta.

“A partir das formações já conseguimos visualizar uma postura diferente dos profissionais e um entendimento do trabalho que está sendo desenvolvido. Precisamos entender que a criança já chega na escola com saberes e cabe a nós potencializar esses saberes e suas experiências, proporcionando um ambiente rico em possibilidades para gerar uma rica aprendizagem”, completa Paula.




Fonte: Ascom Semed

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