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Corregedor Paulo Lima, presidente Otávio Praxedes e vice-presidente Celyrio Adamastor comemoraram a conquista do TJAL. Foto: Itawi Albuquerque

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Otávio Praxedes, destacou o reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) à corte alagoana, premiada na última terça-feira (4) com o Selo Justiça em Números 2018 - Categoria Prata. A solenidade de entrega do selo ocorreu na cidade de Foz do Iguaçu (PR).

"Com o apoio dos desembargadores, juízes e servidores, conseguimos melhorar consideravelmente os indicadores de produtividade do Judiciário de Alagoas e fizemos um enorme esforço para cumprimento das metas do CNJ", afirmou o desembargador.

Otávio Praxedes afirmou ainda que, apesar de todas as dificuldades, o TJAL buscou otimizar a prestação jurisdicional, tornando-a mais célere e efetiva. "Criamos a  Secretaria de Processamento Unificado, que, ao racionalizar o uso da mão de obra, eleva a produtividade dos funcionários da Justiça e reduz os custos para a Administração. Investimos na modernização do parque tecnológico do TJ e em seu Data Center, de modo que nos tornamos, segundo o CNJ, um dos únicos quatro Tribunais do país com 100% dos processos novos ingressados eletronicamente, no 1º e 2º graus de jurisdição", ressaltou.

O presidente citou outras medidas voltadas à melhoria da prestação jurisdicional, como a realização de concurso para servidores, a posse de novos magistrados e a criação de cargos para assessores de juízes. "Também investimos no Departamento de Precatórios do Tribunal de Justiça, de modo a facilitar e dinamizar o pagamento dos credores da Fazenda Pública, procedimento que foi alvo de elogios por parte do CNJ".

Selo concedido ao TJAL pelo Conselho Nacional de Justiça. Foto: Itawi Albuquerque

Área criminal

Na área criminal o desembargador destacou o mutirão do júri, que alcançou a maior taxa de êxito dos últimos anos (96,66% dos processos julgados) e o cadastramento biométrico de presos que vem sendo feito pelo Judiciário. 

Segundo Otávio Praxedes, a disponibilização dos dados para os órgãos de segurança pública configura um passo importante para a apuração mais eficiente da autoria dos crimes. 

"Também cadastramos todos os réus presos no Estado de Alagoas no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do  CNJ, o BNMP 2.0. A ferramenta possibilita o registro e a consulta de informações confiáveis sobre mandados de prisão, trazendo mais segurança para a sociedade e mais eficiência para o Judiciário", afirmou.

Para Otávio Praxedes, o Judiciário de Alagoas avançou e vai continuar avançando. "O nosso objetivo é alcançar um nível de excelência na prestação jurisdicional".

O Selo Justiça em Números 2018 foi recebido pelo vice-presidente do TJAL, desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly.

Desembargador Celyrio Adamastor e corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, durante premiação em Foz do Iguaçu.

Dicom TJAL